O comunista António Tavares morreu há 60 anos

Um crime premeditado do fascismo

Gustavo Carneiro

Por mais que o tentem esconder alguns notáveis «historiadores» da nossa praça, o fascismo de Salazar e Caetano assassinou muitos daqueles que se lhe opunham de forma consistente e organizada, em particular os comunistas. Os métodos eram variados e iam da tortura até à morte ao assassinato a tiro em plena rua. Mas houve outro método, porventura mais hipócrita mas igualmente letal: com a saúde arrasada em resultado das violentas torturas ou da falta de assistência médica, muitos antifascistas foram mandados para casa para morrer. O vilafranquense António Tavares (Tomé) foi um destes mártires. Ainda não tinha 29 anos.


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