Director do FMI preso por agressão sexual
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi preso preventivamente, depois de a juíza nova-iorquina, Melissa Jackson, ter recusado libertá-lo sob caução de um milhão de dólares.
Strauss-Kahn foi acusado na madrugada de domingo de agressão sexual, tentativa de violação e sequestro de uma empregada de hotel no quarto onde estava hospedado em Nova Iorque.
Foi detido quando já se encontrava a bordo de um avião da Air France no aeroporto J.F.Kennedy em Nova Iorque. Os sete crimes de que Strauss-Kahn é acusado pela justiça norte-americana são passíveis de uma pena de prisão que poderá atingir os 74 anos e três meses, segundo documentos judiciais, citados pelas agências internacionais.
A juíza evocou o risco de fuga para ordenar a prisão preventiva do antigo ministro da Defesa francês. Na audição, a acusação implicou o antigo ministro socialista num outro caso semelhante: «Existem informações segundo as quais ele teve uma conduta semelhante em pelo menos outro caso», disse o procurador diante do tribunal.