- Nº 1954 (2011/05/12)
CDU apresenta prioridades para o Porto

Batalha pelo progresso

Legislativas 2011

A CDU do Porto apresentou, na semana passada, o seu Manifesto Eleitoral, um conjunto de propostas e orientações políticas prioritárias para o distrito.

A sessão pública contou com a presença de Honório Novo, Paula Baptista e Júlio Sá, candidatos da CDU pelo círculo eleitoral do Porto às próximas eleições legislativas. No Hotel Gaia, Honório Novo, cabeça de lista, fez o balanço da actividade parlamentar da legislatura que agora terminou e salientou que os eleitos da CDU não trabalham para as estatísticas, antes respondem pela qualidade do seu trabalho, que se quantificou em 366 iniciativas legislativas (41 apreciações, 137 projectos de resolução e 188 projectos de lei), tendo mesmo sido a força política que mais iniciativas apresentou para melhorar ou criar nova legislação.

O candidato destacou ainda as quase 40 propostas feitas para reforço das verbas do PIDDAC no distrito, as mais de 620 perguntas feitas ao Governo, das quais 379 foram sobre questões e problemas concretos do Porto, bem como os 32 «mandatos abertos» e visitas, e as mais de seis dezenas de audiências e encontros efectuados pelos dois deputados da CDU.

Sobre o Manifesto Eleitoral, Honório Novo lembrou que o mesmo «não pode ser desligado do contexto distrital nem dos objectivos centrais propostos pelas forças que compõem a CDU», assentando, portanto, em cinco áreas de intervenção prioritárias, que passam pela «valorização dos salários, combate às discriminações e desigualdades, defesa do trabalho com direitos e garantia de justiça social», por «reforçar a produção nacional, aumentar o investimento público e promover o desenvolvimento económico e a coesão territorial», «saúde, educação, formação e cultura – combater as privatizações, por serviços públicos de qualidade», «mais e melhores transportes e acessibilidades», «um ambiente e um desenvolvimento sustentável».

O cabeça de lista terminou a sua intervenção afirmando que «a batalha pelo progresso e pelo desenvolvimento do nosso País e do nosso distrito, lutando por uma alternativa política que não se pode submeter nem subjugar às imposições do FMI, do BCE e da União Europeia» é uma luta difícil mas indispensável.