«Sócrates, Coelho e Portas disseram “ámen” a tudo, só não quiseram tirar a tradicional foto com a troika que lhes elaborou o programa eleitoral para 5 de Junho!»

(Honório Novo, Jornal de Notícias, 09.05.11)

«O alfa e o ómega da competitividade para a troika parece ser uma brutal desregulação do mercado de trabalho, nalguns casos até desumana (despedimento dos trabalhadores mais velhos), mas isto é uma visão da competitividade colada às teses neoliberais e que irá não só desequilibrar ainda mais a relação capital-trabalho como minará a coesão social.»

(André Freire, Público, 09.05.11)

«O PSD está dizer que, se ganhar, aplicará um mix de políticas que permita respeitar a sua agenda ultraliberal»

(Idem, ibidem)

«Não se percebe por que não propõe o PS algo de semelhante (…) mas que permitisse também apontar para maior equidade na distribuição dos sacrifícios e para uma maior defesa do Estado social, do emprego nos serviços públicos e do factor trabalho.»

(Idem, ibidem)

«Ninguém acha mal, estranho, bizarro, que burocratas, funcionários, sem qualquer legitimidade democrática, apareçam a dizer o que devemos fazer e a comentar com displicência o que fizemos ou não fizemos.»

(José Pacheco Pereira, Público, 07.05.11)

«Quando uma “conferência de imprensa” não admite perguntas dos jornalistas, não é uma conferência de imprensa, mas sim uma declaração ou uma arenga às massas. Nos últimos dias, o número de “Cdi sem perguntas” parece ter explodido, com o primeiro-ministro à frente de um extenso pelotão.»

(José Vítor Malheiros, Público, 10.05.11)

«Uma conferência de imprensa sem perguntas fica bem numa ditadura, mas é inadmissível numa democracia. Uma conferência de imprensa é um exercício de cidadania, onde uma pessoa se expõe ao questionamento dos cidadãos e se explica através da intermediação da imprensa.»

(Idem, ibidem)

«Na avaliação dos professores, o Governo foi derrotado no jogo da democracia e foi ganhar na secretaria»

(Mário Nogueira, Correio da Manhã, 07.05.11)