Transportes

Mantêm-se as lutas nas empresas de transportes públicos, com os sindicatos a considerar que a solução definitiva dos conflitos dependerá de actos e compromissos concretos do Governo e das administrações. Foi esta a reacção do SNTSF/CGTP-IN, que anteontem reuniu com a administração da CP. Esta reafirmou a sua intenção de repor as regras do Acordo de Empresa, no que concerne ao trabalho extraordinário, trabalho em dia de descanso semanal e feriado», mas para isso «vai entregar um estudo, a partir do qual aguardará uma resposta da tutela». Para o sindicato, «é uma evolução que apoiamos, mas é preciso ir mais além e nisso o Governo tem que continuar a assumir as suas responsabilidades». Continua, assim, a greve ao trabalho fora do horário normal. No dia 7, a CP e o Sindicato dos Maquinistas anunciaram um «acordo de princípio», mas o presidente do SMAQ revelou à Lusa que não foi levantada a greve ao trabalho extra, nocturno e em dias de descanso, nem a greve parcial de dia 15.

A recusa de trabalho extraordinário prossegue igualmente na Soflusa e na Transtejo, até 24 de Maio, confirmou à agência um dirigente da Fectrans/CGTP-IN.

Para 20 de Abril, quarta-feira, está convocada uma concentração frente ao Ministério das Finanças.



Mais artigos de: Breves Trabalhadores

Madeira

Um «mandato de luta» foi decidido pelos trabalhadores da Empresa de Electricidade da Madeira, em plenário, no dia 7, revelou o STEEM, no sítio Internet da Fiequimetal/CGTP-IN. Por unanimidade, foi aprovada uma resolução, em que os cerca de 400 participantes na reunião...