«Seja nacional, seja localmente, nem PS, nem PSD, nem CDS-PP estão em condições de promover tal política [de desenvolvimento do aparelho produtivo nacional] porque são eles a causa da situação e porque os laços de “sangue” que os ligam ao capital são profundos.»

(João Dias Coelho, Jornal de Notícias, 26.02.11)

«Há 24 anos, feitos ontem, morreu José Afonso. (…) O certo é que a “fauna hipernutrida” de “parasitas do sangue alheio” que José Afonso entreviu na sociedade portuguesa de há mais de meio século está aí de novo, nem sequer com diferentes vestes; se é que alguma vez os seus vultos deixaram de estar “pousa(dos) nos prédios, pousa(dos) nas calçadas”.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24.02.11)

«O sector empresarial do Estado promove políticas activas de emprego. Pelo menos dos “boys”, ligados ao PS e ao PSD. É assim há muito tempo e, pelo andar da carruagem, continuará a ser.»

(Paulo Martins, ibidem)

«Dar ao fisco o estatuto de juiz (ademais em causa própria) não é coisa recomendável em caso algum.»

(Editorial, Público, 24.02.11)

«A corrida, agora, é entre os estados que não querem chegar atrasados ao futuro desses países [árabes] que tombam. Com ditadores ou sem eles, o petróleo continuará a brotar do subsolo.»

(Pedro Ivo Carvalho, Jornal de Notícias, 25.02.11)

«[A] permanente incógnita sobre o estado de alma alemão vai destruir a Europa unida. Temos de aprender a soletrar auf wiedersehen.»

(Fernando Sobral, Jornal de Negócios, 24.02.11)

«Sócrates tem dito e repetido que não quer o FMI a dar ordens em Portugal. Pelos vistos, prefere recebê-las directamente da sra. Merkel [que o “convidou” a ir a Berlim]. Assim os portugueses sempre podem manter-se na ilusão de que, de 4 em 4 anos, elegem quem os representa e governa e não meros porta-vozes.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 28.02.11)

«Sábado, José Sócrates anunciou o enterro dessa reforma [a Regionalização] que dois anos antes afirmava ser indispensável.»

(Editorial, Público, 28.02.11)