Frases
«Reivindicam-se as escolas católicas como “escolas públicas não estatais” que prestam “serviço público” de ensino e que devem, por isso, ser financiadas pelo Estado (…). Afinal, o “serviço público” que tais escolas têm em vista é a “evangelização junto da juventude e das suas famílias” [como se diz no “site” da Agência Ecclesia].»
(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 01.02.11)
«Temos assim os contribuintes a financiar a evangelização de uma confissão religiosa sob a capa do “ensino público”, e apesar de a Constituição determinar que “o ensino público não será confessional” (art. 43.º, n.º 3). A financiar, por exemplo, um colégio de Coimbra onde os alunos são, contra a lei, seleccionados conforme o seu, e dos pais, “ideário” e onde é (…) dever dos professores “participar na oração comunitária da manhã na Capela”. Isto numa “escola pública”.»
(Idem, ibidem)
«Afinal, a sobrevivência do ensino privado depende do dinheiro público. Essa parece ser a conclusão lógica a tirar da campanha agressiva de propaganda que a associação SOS tem feito contra a lei que corta parcialmente subsídios a algumas escolas privadas.»
(São José Almeida, Público, 29.01.11)
«A cultura que permite e que acha que as prendas apenas lubrificam as relações é a mesma que alimenta a promiscuidade entre os negócios e a política e que banaliza a influência dos grupos de interesses privados na coisa pública.»
(José Vítor Malheiros, Público, 01.02.11)
«O facto de [Cavaco Silva] ter sido eleito não apaga as dúvidas e as certezas que se avolumaram a seu respeito.»
(Oscar Mascarenhas, Jornal de Notícias, 31.01.11)
«Com 54 por cento de abstenção, um Presidente, este ou outro, não tem a força e o prestígio para dissolver a Assembleia ou sequer para exercer uma influência pesada sobre o Governo.»
(Vasco Pulido Valente, Público, 26.01.11)
«O chamado processo Casa Pia é uma coisa nojenta. Felizmente, a maioria dos portugueses parece já não dar crédito aos desgraçados protagonistas daqueles crimes miseráveis.»
(João Marcelino, Diário de Notícias, 29.01.11)
«A ditadura prendia, matava. A democracia, refém de gente sem qualidade, ameaça, aterroriza com um cálice de cicuta e mata silenciosamente.»
(Rui Rangel, Correio da Manhã, 27.01.11)