Na sua segunda deslocação ao distrito de Beja, Francisco Lopes realizou, no dia 7 de Janeiro, uma visita ao concelho de Castro Verde, onde foi recebido no Salão Nobre da Câmara por Francisco Duarte, presidente da autarquia, e restante vereação. Ali, acolhido pelos trabalhadores do município, o candidato disse que é importante pôr «Portugal a Produzir», e deu o exemplo das minas da Somincor, que ilustram as riquezas do nosso País, desde que colocadas ao serviço do desenvolvimento e do emprego, bem como da melhoria dos salários e das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores.
Mais tarde, já na cidade de Beja, Francisco Lopes, aguardado por uma grande concentração de apoiantes e activistas, participou na inauguração da sede da sua candidatura na capital do distrito, onde apelou à participação de todos na campanha para as eleições presidenciais. Salientou, de igual forma, que a luta contra a desertificação tem de continuar, sobretudo quando marcam passo o IP8, o Aeroporto de Beja e, agora, a perda das ligações directas de comboio intercidades entre Beja e Lisboa.
A última acção prevista para este dia estava reservada para a cidade de Serpa, com um jantar convívio, no Pavilhão Municipal de Exposições, que se encontrava completamente cheio. Agradecendo aquela entusiasta recepção, Francisco Lopes frisou que «a minha e nossa candidatura» está a lutar por um novo rumo para Portugal e para os portugueses. Falou ainda da necessidade de uma nova Reforma Agrária e do Banco de Terras, exemplos de potencialidade para aumentar a capacidade de produção na região, que é muito deficitária, e reduzir a dependência agro-alimentar.