Ao jantar
Nas Páginas Amarelas foi desencadeado em Novembro um despedimento colectivo de 70 trabalhadores, e umas dezenas destes concentraram-se sexta-feira, ao início da noite, junto do local onde iria realizar-se o jantar de Natal da Portugal Telecom, para contestarem aquela medida, justificada com redução de receitas. Os trabalhadores salientam que são profissionais válidos, que a PA é altamente lucrativa, que há trabalho atribuído a pessoal temporário e alertaram que «qualquer um» dos que trabalham nas outras empresas do Grupo PT pode vir a encontrar-se na sua situação. A PT tem 25 por cento do capital das Páginas Amarelas, cabendo à multinacional Truvo os restantes três quartos; cada uma tem dois administradores e o presidente «independente» desempatou a votação sobre o despedimento. Mas os representantes dos trabalhadores contrapõem que este presidente foi nomeado pela PT e que haverá um acordo entre os accionistas para que as decisões sejam tomadas por consenso.