Ministros recusam licença de maternidade
Os ministros dos Assuntos Sociais dos países da União Europeia recusaram, na semana passada, as propostas do Parlamento Europeu (PE) que visam instituir normas mínimas para a licença de maternidade.
Para a deputada do PCP, Ilda Figueiredo, esta posição é «inaceitável», revelando «uma falta de respeito em relação a uma matéria aprovada pelo Parlamento Europeu e sobretudo uma falta de respeito pelos direitos das mulheres».
O PE aprovou em 20 de Outubro o alargamento do período mínimo de licença de maternidade das actuais 14 para 20 semanas, pagas a cem por cento, e duas semanas de licença de paternidade pagas integralmente.
A decisão estabeleceu ainda que o despedimento deverá ser proibido desde o início da gravidez até seis meses, no mínimo, após o termo da licença de maternidade, reconhecendo o direito à trabalhadora de retomar o seu posto de trabalho ou um «posto de trabalho equivalente», com a mesma remuneração e categoria profissional e com os mesmos deveres anteriores ao período da licença de maternidade.