Segundo dados do Ministério da Agricultura divulgados recentemente, o cultivo do milho transgénico está a perder adeptos no nosso País. Este ano, pela primeira vez desde que foi introduzida esta variedade em 2005, a área de sementeira de transgénicos baixou em relação à época anterior, tendo representado apenas 3,7 por cento da área dedicada ao cultivo de milho.

Como sublinha a Plataforma Transgénicos Fora, estrutura integrada por várias organizações, designadamente a Confederação Nacional da Agricultura, «numerosos produtores nacionais estão a desinteressar-se pelas sementes geneticamente modificadas depois de as terem experimentado».

Esta realidade era sobretudo visível no Alentejo, região que mais cultiva transgénicos, onde cerca de 30 por cento dos produtores desistiram este ano desta cultura, depois de já em 2008 cerca de metade das herdades alentejanas a terem abandonado.

Outra novidade salientada pela Plataforma é que o Algarve deixou de ter cultivos transgénicos, uma vez que a única exploração que o fazia ter cessado esta produção.