Frases

«Durante a crise, o Estado regressou em força para salvar os bancos e minimizar as consequências sociais da sua irresponsabilidade; resvalaram de novo os défices e as dívidas.»

(André Freire, Público, 25-10-10)

 

«Salvas as sociedades financeiras com injecções maciças de dinheiros públicos, chegou a hora de pagar a factura. Mais uma vez serão os assalariados a fazê-lo.»

(Idem, ibidem)

 

«Os patrões queixam-se muito de que pagam impostos muito elevados, mas a verdade é que (…) uma grande parte das empresas pura e simplesmente não paga impostos: 30 a 40 por cento das empresas, entre 1997 e 2007»

(Idem, ibidem)

 

«E sabemos porquê: além dos benefícios fiscais, a dedução de toda a espécie de custos como prejuízos leva a que, durante anos a fio, grande parte das (grandes e pequenas) empresas ficticiamente não dê lucros (…) Neste capítulo, as medidas propostas pelo Governo são de uma tibieza confrangedora, fazendo juz à ideia de uma austeridade profundamente assimétrica, injusta e até ilegítima.»

(Idem, ibidem)

 

«Mais de meio milhão de crianças que frequentam as nossas escolas são pobres. Dependem do Estado para terem livros e material escolar. Ou para terem uma refeição decente. A dimensão da catástrofe social fica ainda mais perceptível quando se percebe que correspondem a quase metade das crianças portuguesas que frequentam as nossas escolas.»

(Rafael Barbosa, Jornal de Notícias, 25.10.10)

 

«Como se já não chegassem os 4600 milhões de euros que o banco público (CGD) lá enterrou, para não mais recuperar, o nosso Governo fez agora saber aos potenciais interessados na compra do BPN que está disponível para doar 400 milhões de euros adicionais, directamente dos cofres do Estado.»

(Idem, ibidem)

 

«Começamos a perceber melhor para onde serão canalizadas as receitas extraordinárias que o Fisco nos vai sacar nos próximos meses. E o que é um Orçamento que agrada aos mercados.»

(Idem, ibidem)

 

«[José Sócrates e Passos Coelho] não estão a dançar o tango, mas estão a dançar o baile mandado dos senhores do dinheiro»

(Jerónimo de Sousa, ibidem)