Extrema-direita integra maioria na Holanda

Ao fim de mais de três meses de ne­go­ci­a­ções, os li­be­rais, que ven­ceram as le­gis­la­tivas na Ho­landa em 9 de Junho, che­garam a acordo, dia 5, com os de­mo­cratas-cris­tãos para formar o novo go­verno, tendo o apoio par­la­mentar do Par­tido Pela Li­ber­dade (ex­trema-di­reita), li­de­rado por Geert Wil­ders, que se torna assim in­dis­pen­sável para ga­rantir a mai­oria ab­so­luta.

Em­bora não in­tegre for­mal­mente o exe­cu­tivo, Wil­ders já anun­ciou para breve a proi­bição do véu is­lâ­mico no país, res­tri­ções à en­trada de dig­na­tá­rios re­li­gi­osos mu­çul­manos e a ace­le­ração da ex­pulsão de imi­grantes que co­me­teram de­litos. A partir de agora, os novos imi­grantes serão obri­gados a pagar os cursos de in­te­gração e serão ex­pulsos no caso de chum­barem nos exames exi­gidos para a ob­tenção de au­to­ri­zação de re­si­dência.

Mas a par destas me­didas xe­nó­fobas, que chocam a opi­nião pú­blica e sus­citam jus­ti­fi­cadas crí­ticas, o pro­grama do novo go­verno in­clui igual­mente um dra­co­niano plano de aus­te­ri­dade, que prevê a re­dução da des­pesa pú­blica em 18 mil mi­lhões de euros até 2015 e o au­mento da idade da re­forma de 65 para os 66 anos.



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