A Co­missão Eu­ro­peia de­sistiu da aber­tura de um pro­cesso de in­fracção contra a França por vi­o­lação das normas co­mu­ni­tá­rias sobre livre cir­cu­lação de ci­da­dãos, li­mi­tando-se a so­li­citar a Paris, no dia 29, um plano de me­didas le­gis­la­tivas con­formes à di­rec­tiva eu­ro­peia.

O mi­nistro francês da Imi­gração de­clarou no par­la­mento que «a França sai de ca­beça er­guida», in­ter­pre­tando este recuo da Co­missão como a prova de que «não houve dis­cri­mi­nação no des­man­te­la­mento dos acam­pa­mentos» de ci­ganos.

A pró­pria Co­mis­sária da Jus­tiça, Vi­viane Re­ding, re­co­nheceu no Par­la­mento Eu­ropeu que neste mo­mento o ob­jec­tivo «não é levar um Es­tado ante os tri­bu­nais mas mudar a si­tu­ação» de ex­clusão e po­breza que afecta mi­lhares de ci­ganos eu­ro­peus.