Banco Vaticano suspeito de branqueamento

A justiça italiana suspeita de que o Instituto de Obras Religiosas (IOR), banco do Vaticano, está envolvido em operações de branqueamento de capitais. Segundo o diário La Repubblica (21.09), a procuradoria já abriu um inquérito, que poderá implicar outras dez instituições financeiras do país, incluindo os gigantes do sector Intesa, San Paolo e Unicredit.

Concretamente, a justiça apurou que o banco do Vaticano dispunha de contas anónimas noutras entidades, identificadas apenas com a sigla IOR. Numa dessas contas «transitaram cerca de 180 milhões de euros em dois anos» escreve o citado diário, referindo que os investigadores admitem que o IOR possa ter sido utilizado como cobertura para diferentes delitos, designadamente fraude e evasão fiscal.

Recorde-se que já em 1981 o IOR esteve no centro do escândalo do Banco Ambrosiano, do qual era o principal accionista, cuja falência revelou que a instituição reciclava dinheiro da máfia siciliana, numa teia de relações com a loja maçónica P2 e os serviços da CIA.



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