«O dito Estado social não cobrava nada aos pensionistas mais miseráveis. Isso agora acabou e os mais pobres entre os mais pobres passam a pagar pelos seus medicamentos. Digamos que (…) houve uma espécie de intervalo na paixão socialista pelo Estado social.»

(Rafael Barbosa, Jornal de Notícias, 20.09.10)

«O que o PSD quer obter com a revisão constitucional e o PS vai concretizando no Governo é uma política de saúde a duas velocidades: uma para os detentores de altos rendimentos e outra caritativa, assistencial, de baixo perfil para os pobrezinhos»

(Jerónimo de Sousa, Jornal de Notícias, 19.09.10)

«O principal responsável pela destruição do dito Estado Social é a política económica seguida por este Governo – à qual, diga-se de passagem, o PSD deu seu aval quando negociou as medidas incluídas no PEC II.»

(Constança Cunha e Sá, Correio da Manhã, 17.09.10)

«Passos Coelho e o PSD não têm, de facto, qualquer necessidade de acabar com o Estado Social, já que um passarinho anunciou ontem à ministra Canavilhas (…) “o colapso iminente do Estado Social”. Seria para Passos Coelho trabalho inútil tentar empurrar o Estado Social para fora da Constituição. Bastar-lhe-á esperar que ele “colapse iminentemente”»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 16.09.10)

«Também mal interpretada tem sido a intenção de Passos Coelho quanto aos despedimentos. Permitir despedimentos sem justa causa, ou mesmo injusta causa, colocará o País no pódio do desemprego da OCDE. Estamos nesta altura em 4.º lugar (…) Com uma pequena ajuda constitucional, e Passos Coelho a seleccionador, poderemos finalmente ser campeões do mundo em qualquer coisa.»

(Idem, ibidem)

«A ministra da Educação sacudiu a comunidade educativa com uma (…) alocução vídeo que promete mudar o curso dos processos de aprendizagem em Portugal. (…) No afã de ser pedagógica e ter graça, Isabel Alçada apenas conseguiu transformar a escola portuguesa numa anedota.»

(Pedro Ivo Carvalho, Jornal de Notícias, 17.09.10)