Greve na Honduras
Os professores hondurenhos iniciaram a 9 de Agosto uma greve por tempo indefinido para exigir ao governo o pagamento de uma dívida de 160 milhões de dólares ao Instituto de Previsión del Magisterio (INPREMA), o pagamento de salários em atraso a mais de 3500 professores e o fim da política de privatizações. A paralisação foi convocada pela Federación de Colegios Magisteriales, que agrupa cerca de 65 mil trabalhadores do ensino primário e secundário.
Os professores exigem igualmente a reintegração de 17 directores despedidos e o respeito pelo Estatuto do Docente, que consagra os direitos dos trabalhadores ao aumento salarial por antiguidade, férias pagas e segurança social, bem como a revogação da Lei de Bases da Educação, que prevê a privatização das escolas de formação de professores.