O PCP exige do Governo um reforço dos profissionais de saúde no Algarve durante o Verão. Para além dos milhares de algarvios que não têm médico de família «é conhecido que contextos de maior afluência aos serviços de urgência básica de alguns centros de saúde e aos hospitais geram problemas». Neste período do ano, sustenta a Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP em comunicado de dia 6, a população «quase triplica, fazendo naturalmente prever constrangimentos enormes nos serviços». Quer isto dizer, sustentam os comunistas, que «vai sofrer quem vive e quem vem à região, os utentes em geral».

O PCP acusa ainda o Governo de aumentar taxas e retirar comparticipações, aumentar o preço dos medicamentos, baixar a qualidade dos serviços e sobrecarregar os profissionais, aqueles para quem «em caso de problemas se viram todos os dedos acusadores». Aos que «enchem páginas de discursos sobre o turismo», os comunistas questionam: «Será que consideram um bom cartão de visita os deficientes serviços de saúde? Pensarão que é convidativo para alguém regressar ao Algarve se lhe forem prestados deficientes serviços de saúde?»

Aos utentes, o PCP apela a que manifestem, nos livros de reclamações, o seu protesto «face a situações que ultrapassem o admissível e a tornarem pública a sua indignação».