O presidente equatoriano, Rafael Correa, opõe-se ao regresso das Honduras ao seio da Organização de Estados Americano (OEA) enquanto os responsáveis pelo golpe de Estado de 28 de Junho de 2009 não forem punidos. A posição do Equador foi transmitida ao secretário-geral da OEA, José Miguel Indulza, que no final da semana se encontrou em Quito com Correa. «Se não houver uma sanção clara contra os responsáveis não estaremos de acordo com o regresso das Honduras», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros equatoriano, Ricardo Patiño, sublinhando que o seu país não aceita o «argumento» de que já passou um ano sobre o golpe e é altura de o país voltar à OEA. Seria um «péssimo precedente» para a democracia, acrescentou Patiño, tanto mais que os responsáveis directos, como o chefe das Forças Armadas, ocupam actualmente altos cargos públicos, «quase como se fosse um prémio por terem dado o golpe de Estado».