Frases

«Não tenhamos dúvidas: o que perdermos agora em solidariedade social nem os nossos netos recuperarão.»

(Oscar Mascarenhas, Jornal de Notícias, 21.06.10)

 

«Até que ponto estarão a Europa e os políticos europeus dispostos a questionar o modelo económico e social que tem sido instalado na Europa nas últimas três décadas?»

(São José Almeida, Público, 19.06.10)

 

«A crise económica não pode justificar tudo, muito menos a suspensão da democracia. Em Portugal ou na “Europa”.»

(Paulo Pinto Mascarenhas, I, 18.06.10)

 

«Saramago não teve, de facto, o cuidado de acertar a data da morte com a agenda da Presidência, o que impediu o presidente [da República] de ir ao funeral.»

(Manuel António Pina, ibidem)

 

«Saramago devia saber que Cavaco “gosta de cumprir promessas” e que prometera “à família que no dia 17 partiria com eles para a ilha de S. Miguel”. Ora regras de concordância gramatical podem interromper-se, férias não.»

(Idem, ibidem)

 

«O que por estes dias estava em causa era uma homenagem nacional a uma personalidade com um contributo decisivo para a “projecção da cultura portuguesa no mundo”, como Cavaco reconhece. Foi por causa desse papel em favor de Portugal que a sua morte mereceu dois dias de luto nacional.»

(Editorial, Público, 21.06.10)

 

«Uma vez que em causa estava uma homenagem nacional, não faz sentido nenhum que o mais alto magistrado da nação se tenha posto à margem para manter a promessa de “mostrar as belezas” dos Açores à família.»

(Idem, ibidem)

 

«Os empresários (...) querem “rever as bases da competitividade, nomeadamente os custos da mão-de-obra” e correr menos riscos para “contratar e despedir pessoas”. Que empresários são estes que querem ter lucros sem correr riscos? E ser “competitivos” pagando menos e exigindo mais aos seus trabalhadores?»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 18.06.10)

 

«É sabido que Portugal é um dos países da Europa onde se trabalha mais e os custos laborais são mais baixos. E sucessivos estudos internacionais demonstram que a baixa produtividade das empresas portuguesas resulta sobretudo da má qualidade da gestão. (...) Aqui, porém, os nossos empresários assobiam patrioticamente para o lado.»

(Idem, ibidem)