Quirguistão

Quatro dias de confrontos entre quirguizes e a minoria de origem uzbeque já causaram pelo menos 124 mortos e 1500 feridos, de acordo com números oficiais, e obrigaram dezenas de milhares de pessoas a fugirem do país. Um alegado líder uzbeque, citado por agências, afirma, no entanto, que os dados do governo estão muito abaixo da realidade e garante que o número total de vítimas mortais ultrapassa as 200, e os feridos aproximam-se dos dois mil.

O vizinho Uzbequistão anunciou, segunda-feira, o encerramento das suas fronteiras, enquanto o governo provisório quirguiz mobilizou o exército e instaurou o estado de emergência na ex-república soviética situada na Ásia Central, conseguindo, assim, controlar parcialmente a situação.

A violência foi desencadeada quinta-feira da semana passada em Osh, a segunda cidade quirguiz, alastrando, desde então, pela região Sul do território, onde ambas as comunidades têm paridade em número de habitantes. No país, a comunidade uzbeque representa entre 15 e 20 por cento do total da população.

Estes são os piores episódios de violência no Quirguistão desde o derrube do presidente Kurmanbek Bakiyev, destituído após a repressão de uma revolta, abril deste ano. Pelo menos 87 pessoas terão morrido.

Para o final do mês de Junho, o Quirguistão prevê realizar uma consulta popular para referendar uma nova Constituição.



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