O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) anunciou, dia 4, o fim do cessar-fogo unilateral com a Turquia.

O responsável pelas relações exteriores do PKK, Ahmed Denis, refugiado nas montanhas de Qandil (Norte do Iraque) afirmou à AFP que «o cessar fogo unilateral com a Turquia terminou». E responsabilizou o Governo de Ancara por uma decisão «motivada pelos ataques contra o povo curdo».

«O PKK anunciou por seis vezes nos últimos anos um cessar-fogo que o governo turco nunca respeitou, optando por atacar as nossas forças e prender os nossos militantes políticos na Turquia», disse Ahmed Denis, acrescentando que 1500 membros do PKK foram presos pelas autoridades turcas no último ano.

Em Abril de 2009 a organização independentista tinha anunciado uma trégua nas suas operações militares.