Atropelos à lei
A PROSEGUR, empresa que substituiu a ICTS na segurança privada dos aeroportos da Região Autónoma dos Açores, depois de se ter comprometido com a Inspecção Regional de Trabalho a integrar todos os trabalhadores e até a aumentar os efectivos, não renovou o contrato a um trabalhador membro do Conselho de Ilha das Flores que no Conselho apresentara uma proposta contra a cláusula da PROSEGUR que obrigava os trabalhadores a rescindir o contrato com a ICTS para poderem integrar os seus quadros. Proposta que o Conselho aprovou por unanimidade.
Para além deste trabalhador – também militante comunista e activista sindical –, que trabalhava naqueles serviços há quase cinco anos, a PROSEGUR não renovou também o contrato a uma outra trabalhadora pelo facto de ser trabalhadora-estudante, estatuto que lhe reconhece determinados direitos.
Condenando veementemente o condicionamento de membros de um órgão que está consignado no Estatuto da Região Autónoma e o grave atropelo à lei representado pela discriminação de trabalhadores só por terem o estatuto de trabalhador-estudante, a Comissão de Ilha das Flores do PCP promete continuar a lutar na Ilha contra todas as injustiças.