Ucrânia recusa aderir à NATO
O parlamento da Ucrânia aprovou, dia 3, a lei de bases da política interna e externa do país, estipulando o estatuto de «não-alinhamento, o que significa a não participação em uniões político militares».
Esta decisão, aprovada por 253 dos 450 deputados, representa uma ruptura com a orientação do anterior presidente Viktor Iuschenko, que colocava a adesão à NATO como um objectivo prioritário do país.
De acordo com a presente lei, da iniciativa do presidente Viktor Ianukovitch eleito em Fevereiro último, a Ucrânia está interessada numa «participação plena nos sistemas pan-europeu e regional de segurança colectiva e na adesão à União Europeia, mantendo relações de boa vizinhança com o parceiro estratégico, a Federação da Rússia, e com outros países da Comunidade de Estados Independentes e do mundo».