Joaquim Batalha, vereador do PCP na Câmara do Montijo, apresentou, há dias, uma declaração política sobre a Opção Gestionária para a subida de posicionamento remuneratório dos trabalhadores da autarquia e dos SMAS do concelho. «Hoje, cada vez mais, em que os ataques aos trabalhadores e aos seus rendimentos são uma posição de classe contra quem vende o seu trabalho, de quem quer comprar o trabalho, torna-se imperioso amenizar estes ataques com a possibilidade de se aplicar algumas medidas que estão ao alcance das autarquias, que as câmaras da CDU na Península de Setúbal já decidiram adoptar e aplicar: a Opção Gestionária», refere, no documento, o comunista, lembrando que «a aplicação de prémios para distinguir quem já foi distinguido por avaliações ligadas ao seu desempenho não tem qualquer sentido, para além de ser discricionário, permitir a falta de transparência e favorecer o compadrio de toda a espécie».

Neste sentido, Joaquim Batalha propôs que o executivo camarário «reveja a sua política de prémios» e que a «substitua por uma Opção Gestionária, aplicando-a a todos os trabalhadores em condições de a ela aceder de forma a beneficiar a maioria dos trabalhadores».