Polícias condenados por violência

O tribunal de Génova condenou em segunda instância 25 responsáveis da polícia acusados de terem organizado um raid contra manifestantes reunidos na Escola Armando Diaz, durante a cimeira do G8, realizada naquela cidade italiana em 2001.

Em consequência do ataque policial, 82 pessoas ficaram feridas, das quais 63 foram hospitalizadas. O julgamento provou que os manifestantes estavam a dormir no momento da invasão da escola e que a polícia colocou no local cocktails molotov para comprometer os activistas.

O comandante da operação, Vicenzo Canterini, foi condenado a cinco anos de prisão, Francesco Gratteri, chefe da polícia judicial, e Giovanni Luperi, alto responsável nos serviços de informação, foram sentenciados com quatro anos de prisão.

Todavia, os condenados deverão permanecer em liberdade uma vez que podem ainda recorrer da sentença. Por outro lado, o governo italiano manifestou o seu apoio aos arguidos e o sub-secretário do Ministério do Interior, Alfredo Mantovano, garantiu que «todos permanecerão nos seus cargos».

Já em 2008, o tribunal havia condenado em primeira instância 13 polícias, mas vários altos responsáveis foram, na altura, absolvidos.



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