Lixo por tratar na Área Metropolitana de Lisboa

Nas empresas Amarsul, Valorsul, Simtejo e EPAL, do Grupo Águas de Portugal, os trabalhadores cumpriram greves, anteontem e ontem, contra o congelamento de salários e pelo direito a uma negociação colectiva que respeite os seus direitos. A adesão quase total dos cerca de 340 trabalhadores, na Valorsul e na Amarsul condicionou a recolha de lixo, por ausência de tratamento, nos municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Sesimbra, Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira.

Aprovadas em plenário de trabalhadores, as greves, nestas duas empresas, no primeiro dia, registaram fortes adesões, segundo o Sindicato da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas (Sinquifa).

Num comunicado, anteontem, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local recordou que a tentativa de congelamento de salários pela administração ocorre depois de o Grupo Águas de Portugal ter anunciado lucros de 46 milhões de euros, em 2009, os melhores resultados de sempre. Também lembrou que esta luta dá continuidade à concentração de 200 trabalhadores, no dia 22 de Abril, diante da sede do Grupo, e à greve dos trabalhadores da Resistrela, que teve uma adesão próxima dos cem por cento, na semana passada.


EPAL


As mesmas reivindicações iam ser, ontem, reclamadas pelos trabalhadores da EPAL, que pretendiam, pela manhã, concentrar-se junto ás instalações da administração, nos Olivais, em Lisboa, revelou o Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa, Leiria, Santarém e Castelo Branco.



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