Kromberg
Com o despedimento de 75 trabalhadores, a Kromberg & Schubert pretende livrar-se de quem exige a aplicação do contrato colectivo, acusou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro. Reagindo, dia 13, à comunicação formal da empresa de Guimarães, o STIENC/CGTP-IN recordou que a multinacional «recorre sistematicamente a despedimentos colectivos», alegando perda de clientes e que, com salários ainda mais baixos, seria possível ganhar pequenos projectos. «Nada mais falso», responde o sindicato, apontando a «debandada» das multinacionais das cablagens que tem outros motivos. «Sugaram os dinheiros públicos, afectaram seriamente as finanças da Segurança Social, receberam apoios diversos para, depois, entregarem os trabalhadores à Segurança Social», deixando-os «limitados para o resto das suas vidas, com doenças profissionais contraídas nas empresas». No caso da Kromberg, que há um mês recuou num despedimento colectivo de 46 trabalhadores, foi o Supremo Tribunal de Justiça que frustrou o objectivo de fugir ao cumprimento do contrato, intentado por via da desfiliação da empresa da associação patronal que o subscreveu com os sindicatos da CGTP-IN.