Salários em atraso
No Algarve, o patronato, contando com a preocupação dos trabalhadores em segurar os seus postos de trabalho, «usa e abusa da discricionariedade, perante a inoperância da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT)» e a «complacência de outros órgãos de poder regional», acusa a Comissão Concelhia de Albufeira do PCP. É assim que a proliferação de situações de salários em atraso e despedimentos para contratarem trabalhadores através de empresas de trabalho temporário atinge em todo o Algarve enormes proporções.
Referindo a situação de salários em atraso que se vive no Hotel Montechoro, no Grupo Fernando Barata e no Hotel Boavista, o PCP ironiza com a pressa em anunciar a abertura da época balnear e a falta dela «em pagar o que é devido aos trabalhadores». Ou seja, «o poder político e económico dominante continua a procurar tapar o sol com a peneira mas a realidade impõe-se e não há manobra de diversão que a apague».