Frases

«Fartos das mentiras dos políticos, da obscenamente desigual distribuição da riqueza, da injustiça social de que são vítimas, os gregos descem à rua movidos pela indignação. Será que, neste caso, a Europa não teme uma pandemia? Ou só não quer pagar os custos da vacina?»

(Mário Contumélias, Jornal de Notícias, 07.05.10)

 

A mesma União Europeia que descreve os mercados como “uma matilha” trabalhou condicionada pelos horários dos lobos.»

(Editorial, Público, 10.05.10)

 

«O que se terá passado há dias em Bruxelas, no encontro dos 16 países do euro, para que Sócrates “mudasse de planos” e anunciasse que, afinal, irão ser adiados “todos os investimentos que não foram ainda adjudicados”?»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 10.05.10)

 

«Só fica espantado com o recuo [nas obras públicas] quem já se esqueceu que, no PEC, o Governo quer levar o peso do investimento público a níveis anteriores a 25 de Abril...»

(Honório Novo, ibidem)

 

«Ninguém acreditará na independência da ERSE quando para a sua direcção são nomeadas personalidades, como Ascenso Simões, cuja façanha maior dos tempos recentes foi a direcção da campanha do PS nas legislativas.»

(Editorial, Público, 08.05.10)

 

«O que Ricardo Rodrigues fez [roubar os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam] não tem justificação – e classifica-o, de facto. Seria difícil, em tão poucos segundos, fornecer ao País uma imagem pior. Não se preparou para as perguntas difíceis (…); não mostrou dimensão política; agiu sob o signo de uma menoridade intelectual assustadora.»

(João Marcelino, Diário de Notícias, 08.05.10)

 

«Acresce que não é um deputado qualquer. Ele é vice-presidente da bancada do PS, membro do Conselho Superior de Segurança Interna. E se um homem destes é capaz de fazer tal coisa e ficar pacificamente no seu lugar, com o apoio entusiasmado dos seus camaradas, que outras misérias não poderá esconder aquela casa [AR] (…)?»

(Idem, ibidem)

 

«O mandato de Constâncio à frente do Banco de Portugal notabilizou-se, por um lado, pela total passividade e impotência reguladora em relação às tropelias da banca e, por outro, pela encarniçada defesa da redução dos salários (dos alheios, entenda-se) como panaceia para a solução de todos os problemas.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 07.05.10)