Mais 100 milhões de indigentes
O número de indianos a viverem abaixo do limiar da pobreza cresceu em mais de 100 milhões de indivíduos. Segundo os dados oficiais, entre 2004 e 2009 o total de miseráveis no país subiu de 300 milhões para os actuais 410 milhões.
Ainda de acordo com as estatísticas governamentais, a taxa de pobreza cresceu significativamente atingindo, agora, 37,2 por cento da população, mais 10 pontos percentuais que há cinco anos.
Na Índia o limiar de pobreza é calculado pelo valor de uma refeição que inclua as necessidades nutricionais diárias. Neste contexto, acredita-se que entre um quarto e um terço do total de indigentes do mundo se encontrem naquela nação. A inflação sobre o preço dos alimentos cifra-se, em média, nos 17 por cento.
As agências humanitárias, por seu lado, indicam que apenas um por cento do orçamento da Índia seja gasto em assistência de saúde pública.
Milhões em luta
Face à situação dramática que enfrentam os trabalhadores e a população indiana, os partidos da Frente de Esquerda, entre os quais se destaca o Partido Comunista da Índia (marxista), promoveram, no passado dia 8 de Abril, uma acção de protesto descentralizada em todo o país com o objectivo de exigir a baixa dos preços dos géneros alimentares, o acesso à terra, a promoção do emprego e o fim da violência contra os militantes e dirigentes da Esquerda em Bengala Ocidental.
Os organizadores contabilizaram milhões de participantes nas iniciativas, nas quais as massas cercaram pacificamente os tribunais e departamentos do governo em várias cidades.
Na capital, Nova Deli, o secretário-geral do PCI(m), Prakash Karat, e os líderes dos outros partidos da coligação, foram detidos pela polícia que procurou impedir que a manifestação chegasse junto do parlamento nacional. Canhões de água foram usados para dispersar a multidão.
Em Bengala Ocidental, um milhão de pessoas cercou as dependências governamentais em todo o Estado, ao passo que em Kerala o número de participantes ascendeu a 500 mil, e nos distritos de Kannur, Ernakulam, Alappuzha, Palakkad, Kollam e Trvandrum as acções mobilizaram pelo menos 50 mil pessoas em cada piquete.
Em todo o Estado de Andhra Pradesh, os manifestantes ultrapassaram a centena de milhares. A mesma adesão verificou-se nos cercos pacíficos realizados em Tamil Nadu e Maharashtra, enquanto que em Bihar, Jharkhand, Punjab, Madhya Pradesh, Uttar Pradesh, Karnataka, Orissa, Assam, Rajasthan, Himachal Pradesh, Haryana e Puducherry, a soma dos aderentes aos protestos supera as 250 mil pessoas.
Pelo menos 50 mil pessoas foram presas pelas autoridades no decurso da jornada de luta em todo o território nacional, contabilizou o PCI(m).
Ainda de acordo com as estatísticas governamentais, a taxa de pobreza cresceu significativamente atingindo, agora, 37,2 por cento da população, mais 10 pontos percentuais que há cinco anos.
Na Índia o limiar de pobreza é calculado pelo valor de uma refeição que inclua as necessidades nutricionais diárias. Neste contexto, acredita-se que entre um quarto e um terço do total de indigentes do mundo se encontrem naquela nação. A inflação sobre o preço dos alimentos cifra-se, em média, nos 17 por cento.
As agências humanitárias, por seu lado, indicam que apenas um por cento do orçamento da Índia seja gasto em assistência de saúde pública.
Milhões em luta
Face à situação dramática que enfrentam os trabalhadores e a população indiana, os partidos da Frente de Esquerda, entre os quais se destaca o Partido Comunista da Índia (marxista), promoveram, no passado dia 8 de Abril, uma acção de protesto descentralizada em todo o país com o objectivo de exigir a baixa dos preços dos géneros alimentares, o acesso à terra, a promoção do emprego e o fim da violência contra os militantes e dirigentes da Esquerda em Bengala Ocidental.
Os organizadores contabilizaram milhões de participantes nas iniciativas, nas quais as massas cercaram pacificamente os tribunais e departamentos do governo em várias cidades.
Na capital, Nova Deli, o secretário-geral do PCI(m), Prakash Karat, e os líderes dos outros partidos da coligação, foram detidos pela polícia que procurou impedir que a manifestação chegasse junto do parlamento nacional. Canhões de água foram usados para dispersar a multidão.
Em Bengala Ocidental, um milhão de pessoas cercou as dependências governamentais em todo o Estado, ao passo que em Kerala o número de participantes ascendeu a 500 mil, e nos distritos de Kannur, Ernakulam, Alappuzha, Palakkad, Kollam e Trvandrum as acções mobilizaram pelo menos 50 mil pessoas em cada piquete.
Em todo o Estado de Andhra Pradesh, os manifestantes ultrapassaram a centena de milhares. A mesma adesão verificou-se nos cercos pacíficos realizados em Tamil Nadu e Maharashtra, enquanto que em Bihar, Jharkhand, Punjab, Madhya Pradesh, Uttar Pradesh, Karnataka, Orissa, Assam, Rajasthan, Himachal Pradesh, Haryana e Puducherry, a soma dos aderentes aos protestos supera as 250 mil pessoas.
Pelo menos 50 mil pessoas foram presas pelas autoridades no decurso da jornada de luta em todo o território nacional, contabilizou o PCI(m).
