Honduras
Organizações populares exigem a retirada do efectivo policial e militar enviado para o Valle del Aguán pelo governo liderado por Porfirio Lobo. Para o dirigente da Via Campesina, Rafael Alegria, o cerco das mais de três mil famílias é não apenas uma ameaça para estas, mas, sobretudo, o início de uma campanha persecutória sobre toda a população da região Norte do país.
Em causa está um conflito de terras entre milhares de camponeses sem-terra e grandes latifundiários hondurenhos, mas o executivo golpista de Tegucigalpa argumenta que a mobilização das forças repressivas foi ordenada para combater o narcotráfico.
Reagindo à mobilização do aparelho repressivo do Estado, centenas de membros da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) saíram para a rua na cidade de São Pedro de Sula reivindicando o fim da mobilização militar e a continuação das medidas de reforma agrária iniciadas pelo deposto presidente Manuel Zelaya.
Em comunicadado, a FNRP responsabilizou o presidente Porfirio Lobo, o ministro da Administração Interna, Oscar Alvarez, e os proprietários Miguel Facussé, Reinaldo Canales e René Morales pelas consequências do acto.
Em causa está um conflito de terras entre milhares de camponeses sem-terra e grandes latifundiários hondurenhos, mas o executivo golpista de Tegucigalpa argumenta que a mobilização das forças repressivas foi ordenada para combater o narcotráfico.
Reagindo à mobilização do aparelho repressivo do Estado, centenas de membros da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) saíram para a rua na cidade de São Pedro de Sula reivindicando o fim da mobilização militar e a continuação das medidas de reforma agrária iniciadas pelo deposto presidente Manuel Zelaya.
Em comunicadado, a FNRP responsabilizou o presidente Porfirio Lobo, o ministro da Administração Interna, Oscar Alvarez, e os proprietários Miguel Facussé, Reinaldo Canales e René Morales pelas consequências do acto.