Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos
O Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, acolheu, no dia 8 de Abril, o primeiro debate de homenagem à Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos (CNSPP), para assinalar o 40.º aniversário da sua fundação.
Subordinado ao tema do sistema repressivo da ditadura fascista, o debate foi moderado por Levy Batista, membro da CNSPP, e teve como oradores Maria do Carmo Medina, que se destacou como advogada na defesa de presos políticos em Angola no período do fascismo e Joaquim Loureiro, também advogado que assumiu também a defesa de presos políticos da ditadura fascista.
A exposição de Maria do Carmo Medina abordou a coragem e a abnegação dos presos políticos em Angola na sua luta pela libertação do fascismo e do colonialismo, referindo vários exemplos da acção judicial naquele contexto, deveras arbitrária e conivente para com os crimes cometidos pela PIDE-DGS. Mas referiu também a postura corajosa dos presos políticos no tribunal, abordando igualmente a forma como os processos políticos decorriam naquele contexto.
No caso de Joaquim Loureiro, o seu depoimento iniciou-se com a explicação dos seus primeiros contactos com a realidade política e social do país, quando era ainda estudante de direito na Universidade de Coimbra. No exercício da advocacia, Joaquim Loureiro defendeu vários presos políticos no Tribunal Plenário do Porto, por onde também passaram muitos exemplos de persistência na luta antifascista, a que deu destaque na sua intervenção.
Está já marcado o segundo debate da CNSPP, neste caso abordando as condições prisionais e a solidariedade com os presos políticos e as suas famílias, a realizar no dia 22 de Abril, às 18 horas, igualmente no Centro Nacional de Cultura, Rua António Maria Cardoso, n.º 68, em Lisboa.
Subordinado ao tema do sistema repressivo da ditadura fascista, o debate foi moderado por Levy Batista, membro da CNSPP, e teve como oradores Maria do Carmo Medina, que se destacou como advogada na defesa de presos políticos em Angola no período do fascismo e Joaquim Loureiro, também advogado que assumiu também a defesa de presos políticos da ditadura fascista.
A exposição de Maria do Carmo Medina abordou a coragem e a abnegação dos presos políticos em Angola na sua luta pela libertação do fascismo e do colonialismo, referindo vários exemplos da acção judicial naquele contexto, deveras arbitrária e conivente para com os crimes cometidos pela PIDE-DGS. Mas referiu também a postura corajosa dos presos políticos no tribunal, abordando igualmente a forma como os processos políticos decorriam naquele contexto.
No caso de Joaquim Loureiro, o seu depoimento iniciou-se com a explicação dos seus primeiros contactos com a realidade política e social do país, quando era ainda estudante de direito na Universidade de Coimbra. No exercício da advocacia, Joaquim Loureiro defendeu vários presos políticos no Tribunal Plenário do Porto, por onde também passaram muitos exemplos de persistência na luta antifascista, a que deu destaque na sua intervenção.
Está já marcado o segundo debate da CNSPP, neste caso abordando as condições prisionais e a solidariedade com os presos políticos e as suas famílias, a realizar no dia 22 de Abril, às 18 horas, igualmente no Centro Nacional de Cultura, Rua António Maria Cardoso, n.º 68, em Lisboa.