Mais de quatro mil pessoas exigiram a demissão do primeiro-ministro que, acusam, é o principal responsável pelo aumento insustentável do custo de vida na Rússia. O Partido Comunista da Federação Russa foi um dos principais promotores do protesto.
A manifestação, proibida pelas autoridades, concentrou-se, domingo, na cidade de Arjangelsk, no Noroeste do país, junto à enorme estátua de Vladimir Ilitch Lénin que ali permanece. Os participantes marcharam depois pelas principais avenidas da cidade.
A iniciativa integra-se numa série de acções realizadas durante a semana passada em mais de meia centena de cidades em todo o território contra as políticas económicas e sociais do executivo liderado pelo Partido Rússia Unida.
Só em Vladivostok, a manifestação reuniu mais de 10 mil pessoas. No centro das reivindicações estive a exigência de medidas que respondam às graves dificuldades que o povo enfrenta em resultado das consequências da crise capitalista mundial no maior país do mundo.
Para ontem estavam convocadas várias jornadas de luta semelhantes, e para o próximo 1.º de Maio os promotores agendaram grandes protestos de massas.