Quem paga são as populações
As câmaras municipais de Loures e Odivelas não transferem há anos as verbas cobradas através das taxas de infraestruturas e da derrama para os respectivos SMAS. Só de 2002 a 2008 estas verbas totalizaram 52 milhões de euros, assim desviados dos investimentos necessários à manutenção e reforço das redes de abastecimentos de água, recolha de esgotos e resíduos sólidos urbanos, redes que estas câmaras pretendem agora entregar a entidades exteriores.
A denúncia cabe às concelhias do PCP de Loures e Odivelas, que responsabilizam esta política pelos graves prejuízos causados às populações no abastecimento de água, que chega a faltar durante uma semana em algumas freguesias, sendo que as perdas de água na rede atingiram em 2008 uma percentagem de 37%.
Entretanto, à degradação do serviço prestado têm correspondido substanciais aumentos de preços acusa o PCP, alertando as populações para que a entrega das redes de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos «só interessam a terceiros se daí resultarem lucros» e que esses lucros «quem os pagará serão sempre os consumidores».
A denúncia cabe às concelhias do PCP de Loures e Odivelas, que responsabilizam esta política pelos graves prejuízos causados às populações no abastecimento de água, que chega a faltar durante uma semana em algumas freguesias, sendo que as perdas de água na rede atingiram em 2008 uma percentagem de 37%.
Entretanto, à degradação do serviço prestado têm correspondido substanciais aumentos de preços acusa o PCP, alertando as populações para que a entrega das redes de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos «só interessam a terceiros se daí resultarem lucros» e que esses lucros «quem os pagará serão sempre os consumidores».