Um grupo de habitantes dos concelhos de Bombarral, Caldas da Rainha, Óbitos e Peniche formou, recentemente, a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, que entende que a actual situação da linha «não serve os interesses das populações», nem da Região do Oeste, «pela ausência de cumprimento do dever de garantir um serviço público de qualidade, o que só pode ser atingido quando, antes de mais, foi politicamente definido pelo Governo que este meio de transporte é estratégico, sob os pontos de vista económico, social e ambiental».
A comissão defende a «electrificação e redefinição do traçado», a «introdução de material circulante moderno que permita maior velocidade e mais conforto para os passageiros», a «definição de horários compatíveis com as necessidades dos utilizadores e articulados com a rede de transportes dos principais centros de confluência», a «fixação de preços de exploração acessíveis e motivadores do uso do comboio», a recuperação e modernização das estações» e a «rentabilização da linha para o transporte de mercadorias».