LUTAR CONTRA O PEC/OE: EIS O CAMINHO
«A previsível aprovação do PEC pelos três habituais comparsas não será o fim da história »
À medida que vão sendo conhecidas consequências da perspectiva de aplicação do chamado Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) nas condições de vida da imensa maioria dos portugueses, mais evidente se torna a gravidade da ameaça que pesa sobre os trabalhadores, o povo e o País.
E se ao PEC juntarmos o Orçamento do Estado (OE) – seu irmão gémeo e com ele constituindo uma só peça bem identificadora da natureza, do carácter e dos objectivos da política de direita – ficaremos com uma ideia mais completa da devastação económica e social que o Governo PS/José Sócrates se prepara para levar a cabo.
O objectivo deste PEC/OE – recebido com calorosos aplausos pelos patrões e mandantes da União Europeia - não deixa margem para dúvidas: impor brutais sacrifícios aos mesmos de sempre: aos que não têm a mínima culpa na situação existente e sempre têm pago as consequências da política de direita; e aumentar as benesses aos mesmos de sempre: aos que estão na origem da grave crise em que o País está mergulhado e que dela sempre têm retirado benefícios e à custa dela têm vindo a acumular lucros que constituem um insulto para a maioria dos portugueses – enquanto o aparelho produtivo nacional é destruído e a independência e a soberania nacional é vendida a retalho.
Estamos perante uma das mais violentas e brutais ofensivas, nestes quase 34 anos de política de direita, contra a economia nacional e contra as condições de trabalho e de vida dos portugueses, atingindo trabalhadores no activo, reformados e pensionistas, desempregados, jovens, pequenos e médios empresários, enfim, todos os que é necessário explorar para saciar a sede de lucros dos que, afinal, são quem decide sobre o conteúdo da política a fazer pelo Governo: os grandes grupos económicos e financeiros.
Estamos, ainda, perante a intenção declarada de dar mais um passo no criminoso processo de privatizações, através do qual os sucessivos governos PS/PSD/CDS-PP têm vindo a delapidar o País, oferecendo por tuta-e-meia ao grande capital tudo o que, pertencendo ao Estado, é rentável – e desta vez tencionando avançar para a privatização de dezenas de empresas estratégicas para a economia nacional, designadamente, entre outras, a GALP, A TAP, a REN, os CTT e, no caso da Caixa Geral de Depósitos, preparando-se para privatizar a sua componente seguradora – que se perspectiva como negócio chorudo, se tivermos em conta que ela representa 35% da carteira de seguros nacional.
Assim sendo, não surpreenderá – pelo contrário, é mais do que previsível - que PS, PSD e CDS-PP, como protagonistas que são da mesma política de direita, se entendam em relação ao PEC e o aprovem, todos, no próximo dia 25, tal como deram as mãos em relação ao OE e tal como, desde 1976, têm unido vontades na defesa e na aplicação da política de direita que conduziu o País ao estado actual. Como sempre, fá-lo-ão fingindo discordâncias inexistentes, representando a bem ensaiada comédia das divergências, num cenário comum a todos eles e com o qual vão tentando esconder a realidade e procurando fazer crer que são diferentes uns dos outros, que são alternativa uns aos outros, que são, até, adversários no que respeita à política que todos defendem.
Todavia, essa previsível aprovação pelos três habituais comparsas, não será o fim da história, isto é, não significará o cruzar dos braços, a aceitação passiva, por parte dos trabalhadores e do povo, do sinistro PEC/OE. Bem pelo contrário: ele terá a resposta firme e determinada das massas populares.
A acção nacional de esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e das populações contra o PEC, levada a cabo na passada terça-feira pelo PCP, mostrou, de forma inequívoca, as potencialidades existentes de dar a resposta adequada a este PEC/OE e à política de direita de que ele é o mais activo instrumento no momento actual – e que essa resposta tem na luta de massas a sua principal expressão.
E a verdade é que, apesar de o poder dominante, em frontal desrespeito pela Lei Fundamental do País, recorrer ao mais desavergonhado vale-tudo no sentido de procurar impedir o desenvolvimento da luta dos trabalhadores, ela vem crescendo de dia para dia, como o demonstram as acções levadas a cabo nos últimos tempos – e como o confirmarão quer a manifestação nacional dos jovens trabalhadores convocada pela Interjovem para o próximo dia 26, em Lisboa, quer as manifestações comemorativas do 25 de Abril – Dia da Liberdade - e do 1.º de Maio – Dia do Trabalhador.
Neste quadro, o reforço PCP apresenta-se como questão essencial.
Como afirmou o camarada Jerónimo de Sousa no comício da Maia, «quanto mais forte for o Partido mais forte será a resposta e a luta. Mais e melhores condições para imprimir confiança aos trabalhadores e ao povo, mostrando-lhes que a luta de massas, a sua mobilização é a mais poderosa arma que têm para romper com a crise e impor uma política ao serviço do País e dos portugueses. Que juntas ou convergentes são uma força que pode derrotar a política de direita e o poder dos poderosos».
E as comemorações do 89.º aniversário do PCP, que continuam a verificar-se por todo o País, reunindo muitos milhares de militantes e simpatizantes comunistas num ambiente de grande confiança e determinação, são bem o espelho de um colectivo partidário que, digno herdeiro das gerações que ao longo de décadas construíram este PCP, tem a consciência plena da importância decisiva do reforço do Partido e das reais possibilidades de concretização desse reforço.
E se ao PEC juntarmos o Orçamento do Estado (OE) – seu irmão gémeo e com ele constituindo uma só peça bem identificadora da natureza, do carácter e dos objectivos da política de direita – ficaremos com uma ideia mais completa da devastação económica e social que o Governo PS/José Sócrates se prepara para levar a cabo.
O objectivo deste PEC/OE – recebido com calorosos aplausos pelos patrões e mandantes da União Europeia - não deixa margem para dúvidas: impor brutais sacrifícios aos mesmos de sempre: aos que não têm a mínima culpa na situação existente e sempre têm pago as consequências da política de direita; e aumentar as benesses aos mesmos de sempre: aos que estão na origem da grave crise em que o País está mergulhado e que dela sempre têm retirado benefícios e à custa dela têm vindo a acumular lucros que constituem um insulto para a maioria dos portugueses – enquanto o aparelho produtivo nacional é destruído e a independência e a soberania nacional é vendida a retalho.
Estamos perante uma das mais violentas e brutais ofensivas, nestes quase 34 anos de política de direita, contra a economia nacional e contra as condições de trabalho e de vida dos portugueses, atingindo trabalhadores no activo, reformados e pensionistas, desempregados, jovens, pequenos e médios empresários, enfim, todos os que é necessário explorar para saciar a sede de lucros dos que, afinal, são quem decide sobre o conteúdo da política a fazer pelo Governo: os grandes grupos económicos e financeiros.
Estamos, ainda, perante a intenção declarada de dar mais um passo no criminoso processo de privatizações, através do qual os sucessivos governos PS/PSD/CDS-PP têm vindo a delapidar o País, oferecendo por tuta-e-meia ao grande capital tudo o que, pertencendo ao Estado, é rentável – e desta vez tencionando avançar para a privatização de dezenas de empresas estratégicas para a economia nacional, designadamente, entre outras, a GALP, A TAP, a REN, os CTT e, no caso da Caixa Geral de Depósitos, preparando-se para privatizar a sua componente seguradora – que se perspectiva como negócio chorudo, se tivermos em conta que ela representa 35% da carteira de seguros nacional.
Assim sendo, não surpreenderá – pelo contrário, é mais do que previsível - que PS, PSD e CDS-PP, como protagonistas que são da mesma política de direita, se entendam em relação ao PEC e o aprovem, todos, no próximo dia 25, tal como deram as mãos em relação ao OE e tal como, desde 1976, têm unido vontades na defesa e na aplicação da política de direita que conduziu o País ao estado actual. Como sempre, fá-lo-ão fingindo discordâncias inexistentes, representando a bem ensaiada comédia das divergências, num cenário comum a todos eles e com o qual vão tentando esconder a realidade e procurando fazer crer que são diferentes uns dos outros, que são alternativa uns aos outros, que são, até, adversários no que respeita à política que todos defendem.
Todavia, essa previsível aprovação pelos três habituais comparsas, não será o fim da história, isto é, não significará o cruzar dos braços, a aceitação passiva, por parte dos trabalhadores e do povo, do sinistro PEC/OE. Bem pelo contrário: ele terá a resposta firme e determinada das massas populares.
A acção nacional de esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e das populações contra o PEC, levada a cabo na passada terça-feira pelo PCP, mostrou, de forma inequívoca, as potencialidades existentes de dar a resposta adequada a este PEC/OE e à política de direita de que ele é o mais activo instrumento no momento actual – e que essa resposta tem na luta de massas a sua principal expressão.
E a verdade é que, apesar de o poder dominante, em frontal desrespeito pela Lei Fundamental do País, recorrer ao mais desavergonhado vale-tudo no sentido de procurar impedir o desenvolvimento da luta dos trabalhadores, ela vem crescendo de dia para dia, como o demonstram as acções levadas a cabo nos últimos tempos – e como o confirmarão quer a manifestação nacional dos jovens trabalhadores convocada pela Interjovem para o próximo dia 26, em Lisboa, quer as manifestações comemorativas do 25 de Abril – Dia da Liberdade - e do 1.º de Maio – Dia do Trabalhador.
Neste quadro, o reforço PCP apresenta-se como questão essencial.
Como afirmou o camarada Jerónimo de Sousa no comício da Maia, «quanto mais forte for o Partido mais forte será a resposta e a luta. Mais e melhores condições para imprimir confiança aos trabalhadores e ao povo, mostrando-lhes que a luta de massas, a sua mobilização é a mais poderosa arma que têm para romper com a crise e impor uma política ao serviço do País e dos portugueses. Que juntas ou convergentes são uma força que pode derrotar a política de direita e o poder dos poderosos».
E as comemorações do 89.º aniversário do PCP, que continuam a verificar-se por todo o País, reunindo muitos milhares de militantes e simpatizantes comunistas num ambiente de grande confiança e determinação, são bem o espelho de um colectivo partidário que, digno herdeiro das gerações que ao longo de décadas construíram este PCP, tem a consciência plena da importância decisiva do reforço do Partido e das reais possibilidades de concretização desse reforço.