Água é bem público
A adesão da Câmara Municipal de Ovar ao sistema multimunicipal de água, encabeçado pela empresa Águas da Região de Aveiro, foi motivo de um debate promovido na sexta-feira pela Comissão Concelhia de Ovar do PCP.
Jorge Fael, vice-presidente da Associação Água Pública, acompanhado no debate por Miguel Viegas, eleito do PCP na Assembleia Municipal, defendeu a manutenção dos sistemas de distribuição de água e saneamento nas mãos das autarquias locais, como única garantia da existência de um serviço de qualidade, universal e a preços justos. Aliás, os múltiplos exemplos existentes não só em Portugal mas a nível mundial mostram, segundo este orador, que a criação destes sistemas desembocam invariavelmente na privatização do serviço e no encarecimento brutal dos preços da água e do saneamento.
Miguel Viegas, que situou a questão numa perspectiva mais vasta, denunciou a completa hipocrisia deste negócio que, sob uma capa da eficiência do mercado, constitui um chorudo negócio de milhões à custa do erário público e dos consumidores.
Também da assistência vieram contributos para o debate, nomeadamente de um economista que, com números irrefutáveis, mostrou como o passo que a Câmara está a dar é destituído de qualquer racionalidade económica.
A encerrar o debate, Miguel Viegas assegurou que «a luta vai continuar», mesmo depois da adesão.
Jorge Fael, vice-presidente da Associação Água Pública, acompanhado no debate por Miguel Viegas, eleito do PCP na Assembleia Municipal, defendeu a manutenção dos sistemas de distribuição de água e saneamento nas mãos das autarquias locais, como única garantia da existência de um serviço de qualidade, universal e a preços justos. Aliás, os múltiplos exemplos existentes não só em Portugal mas a nível mundial mostram, segundo este orador, que a criação destes sistemas desembocam invariavelmente na privatização do serviço e no encarecimento brutal dos preços da água e do saneamento.
Miguel Viegas, que situou a questão numa perspectiva mais vasta, denunciou a completa hipocrisia deste negócio que, sob uma capa da eficiência do mercado, constitui um chorudo negócio de milhões à custa do erário público e dos consumidores.
Também da assistência vieram contributos para o debate, nomeadamente de um economista que, com números irrefutáveis, mostrou como o passo que a Câmara está a dar é destituído de qualquer racionalidade económica.
A encerrar o debate, Miguel Viegas assegurou que «a luta vai continuar», mesmo depois da adesão.