Soluções para Montemor-o-Novo
Em Montemor-o-Novo, assim como no resto do País, o projecto autárquico da CDU encara a participação e a intervenção das populações como uma condição fundamental para uma gestão democrática.
«Sabemos que a realidade é bem mais negra»
Na última Assembleia Municipal de Montemor-o-Novo, que se realizou no passado dia 26 de Fevereiro, no decorrer do período antes da ordem do dia, a CDU apresentou uma saudação ao Dia Internacional da Mulher. No documento, os comunistas alertam para as «dificuldades da condição de mãe e de mulher, sobretudo no mundo do trabalho». «Situação que marca o dia a dia de muitas mulheres do País, discriminadas e marginalizadas nos seus locais de trabalho. Esta realidade constitui um retrocesso, nada condizente com a ideia de modernidade com que o Governo justifica as suas políticas», acusam, lamentando a abstenção do PS.
A CDU apresentou, de igual forma, uma declaração política sobre a precariedade e o emprego, referindo, entre outros aspectos, a situação social no concelho, onde se constata o «aumento do desemprego, falências e dificuldades das pequenas e médias empresas». «No concelho, no final de Janeiro, o número oficial de desempregados inscritos no Centro de Emprego era de 576 328 homens e 248 mulheres. Destes, 427 estão desempregados há mais de um ano e 64 procuram o 1.º emprego. Sabemos que a realidade é bem mais negra, porque muitos desempregados de longa duração não estão inscritos, assim como é do nosso conhecimento a existência de muitas pessoas com ocupações temporárias e sazonais», denuncia aquele documento.
O que se passou a seguir não foi um incidente regimentar, foi um acto político. «O PSD e o PS tentaram utilizar as entrelinhas do regimento da Assembleia Municipal, para silenciar a voz da CDU e evitar que este documento ficasse registado em acta. O PS chegou mesmo a afirmar que o documento era de carácter nacional, que estava desfasado do contexto deste ponto de discussão, mas nem uma referência fez à situação social do concelho», lamentam, em nota de imprensa, os eleitos do PCP.
Ainda no período de antes da ordem do dia, a CDU apresentou uma saudação aos 35 anos da Reforma Agrária no Alentejo e no concelho. «Aqui não havia dúvidas regimentares, por parte da oposição. Havia e há um problema ideológico, entre quem defende a produção nacional, os trabalhadores e o trabalha com direitos (CDU) e quem defende os patrões e os latifundiários, que têm a posse da terra, mas que não a trabalham (PSD e PS)», afirmam os comunistas.
A CDU apresentou, de igual forma, uma declaração política sobre a precariedade e o emprego, referindo, entre outros aspectos, a situação social no concelho, onde se constata o «aumento do desemprego, falências e dificuldades das pequenas e médias empresas». «No concelho, no final de Janeiro, o número oficial de desempregados inscritos no Centro de Emprego era de 576 328 homens e 248 mulheres. Destes, 427 estão desempregados há mais de um ano e 64 procuram o 1.º emprego. Sabemos que a realidade é bem mais negra, porque muitos desempregados de longa duração não estão inscritos, assim como é do nosso conhecimento a existência de muitas pessoas com ocupações temporárias e sazonais», denuncia aquele documento.
O que se passou a seguir não foi um incidente regimentar, foi um acto político. «O PSD e o PS tentaram utilizar as entrelinhas do regimento da Assembleia Municipal, para silenciar a voz da CDU e evitar que este documento ficasse registado em acta. O PS chegou mesmo a afirmar que o documento era de carácter nacional, que estava desfasado do contexto deste ponto de discussão, mas nem uma referência fez à situação social do concelho», lamentam, em nota de imprensa, os eleitos do PCP.
Ainda no período de antes da ordem do dia, a CDU apresentou uma saudação aos 35 anos da Reforma Agrária no Alentejo e no concelho. «Aqui não havia dúvidas regimentares, por parte da oposição. Havia e há um problema ideológico, entre quem defende a produção nacional, os trabalhadores e o trabalha com direitos (CDU) e quem defende os patrões e os latifundiários, que têm a posse da terra, mas que não a trabalham (PSD e PS)», afirmam os comunistas.