Nigéria
A queixa apresentada contra a Shell pela organização holandesa «Amigos da Terra» e por quatro camponeses e pescadores nigerianos foi aceite no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. Em causa estão danos ecológicos causados pela petrolífera.
Os queixosos argumentam que das actividades da companhia anglo-holandesa resultou a contaminação dos solos e das águas na região do Delta do Níger, por isso exigem que a multinacional se responsabilize pela limpeza da área e indemnize as comunidades afectadas.
A Shell, por seu lado, atribui aos grupos armados locais e aos actos de sabotagem crescentes a responsabilidade pela situação e lamenta a aceitação do processo, sustentando que se trata de assuntos exclusivamente nigerianos. A questão é que na Nigéria os tribunais recusaram acolher o caso.
Acresce, e é um facto indesmentível, que as infra-estruturas da companhia no Delta do Níger remontam aos anos 50, sendo, por isso, ineficientes no aproveitamento do gás que acaba por escapar contaminando a área envolvente e provocando graves problemas de saúde à população. Nem o Estado nigeriano, nem a Shell demonstram qualquer interesse em resolver a situação.
Para além dos alegados crimes ambientais, a Shell é suspeita de cumplicidade no assassinato de activistas políticos e sindicais no território. As suspeitas nunca se traduziram em processos e muito menos em condenações, mas a empresa pagou mais de 15 milhões de dólares em indemnizações às famílias das vítimas.
Os queixosos argumentam que das actividades da companhia anglo-holandesa resultou a contaminação dos solos e das águas na região do Delta do Níger, por isso exigem que a multinacional se responsabilize pela limpeza da área e indemnize as comunidades afectadas.
A Shell, por seu lado, atribui aos grupos armados locais e aos actos de sabotagem crescentes a responsabilidade pela situação e lamenta a aceitação do processo, sustentando que se trata de assuntos exclusivamente nigerianos. A questão é que na Nigéria os tribunais recusaram acolher o caso.
Acresce, e é um facto indesmentível, que as infra-estruturas da companhia no Delta do Níger remontam aos anos 50, sendo, por isso, ineficientes no aproveitamento do gás que acaba por escapar contaminando a área envolvente e provocando graves problemas de saúde à população. Nem o Estado nigeriano, nem a Shell demonstram qualquer interesse em resolver a situação.
Para além dos alegados crimes ambientais, a Shell é suspeita de cumplicidade no assassinato de activistas políticos e sindicais no território. As suspeitas nunca se traduziram em processos e muito menos em condenações, mas a empresa pagou mais de 15 milhões de dólares em indemnizações às famílias das vítimas.