Medidas urgentes
A CNA, a Balflora, a Cooperativa Agro Tarouca e Lamego e a delegação da Associação Nacional de Produtores de Carne e Leite realizaram, dia 29 de Dezembro, em Viseu, uma jornada regionalizada de reclamação que culminou com a entrega ao Governo Civil de um documento com dez medidas urgentes para resolver «os graves problemas da agricultura e do mundo rural».
Em declarações aos jornalistas, Manuel Rodrigues, da Balflora, mostrou-se sobretudo preocupado com os preços dos produtos, que não têm assegurado o rendimento de muitos pequenos agricultores da região, levando a «um processo de ruína, de asfixia do mundo rural».
«Num contexto de competitividade internacional, em que os produtos estrangeiros entram de uma forma desenfreada pelas nossas fronteiras e praticamente o processo é todo controlado pelas grandes superfícies, é necessário que haja compensações para estes agricultores poderem sobreviver», defendeu.
Manuel Rodrigues disse ainda que, na região de Viseu, se assiste ao abandono de explorações do sector das frutas e do gado.
«Embora no distrito de Viseu ainda haja bolsas de produção de leite, esta praticamente tem sido varrida por causa do abaixamento dos preços. Viseu era um distrito onde a produção de gado era uma actividade muito importante para o pequeno agricultor, mas que também tem sido prejudicada pela falta do matadouro de Viseu», acrescentou.
Manuel Rodrigues mostrou-se também preocupado com «a nova Organização Comum de Mercado dos vinhos, que vai passar para um segundo plano os vinhos com denominação de origem, à custa de um novo vinho que vai inundar os mercados feito com base em misturas até de produções de países sem as mesmas características e qualidade», por exemplo, dos vinhos do Dão.
Em declarações aos jornalistas, Manuel Rodrigues, da Balflora, mostrou-se sobretudo preocupado com os preços dos produtos, que não têm assegurado o rendimento de muitos pequenos agricultores da região, levando a «um processo de ruína, de asfixia do mundo rural».
«Num contexto de competitividade internacional, em que os produtos estrangeiros entram de uma forma desenfreada pelas nossas fronteiras e praticamente o processo é todo controlado pelas grandes superfícies, é necessário que haja compensações para estes agricultores poderem sobreviver», defendeu.
Manuel Rodrigues disse ainda que, na região de Viseu, se assiste ao abandono de explorações do sector das frutas e do gado.
«Embora no distrito de Viseu ainda haja bolsas de produção de leite, esta praticamente tem sido varrida por causa do abaixamento dos preços. Viseu era um distrito onde a produção de gado era uma actividade muito importante para o pequeno agricultor, mas que também tem sido prejudicada pela falta do matadouro de Viseu», acrescentou.
Manuel Rodrigues mostrou-se também preocupado com «a nova Organização Comum de Mercado dos vinhos, que vai passar para um segundo plano os vinhos com denominação de origem, à custa de um novo vinho que vai inundar os mercados feito com base em misturas até de produções de países sem as mesmas características e qualidade», por exemplo, dos vinhos do Dão.