Crise na agricultura
Comentando a crise no sector agrícola, Ilda Figueiredo, deputada do PCP no Parlamento Europeu, alertou, há dias, para as consequências da Política Agrícola Comum e da liberalização do comércio internacional dos produtos agro-alimentares. «Sempre dissemos que a agricultura não podia ser tratada como uma mercadoria industrial qualquer e deveria ficar de fora das negociações da Organização Mundial do Comércio, para evitar a sua sujeição à especulação bolsista e financeira», sublinhou a deputada comunista, defendendo, em contrapartida, «a soberania e a segurança alimentares» e «quem trabalha a terra». «Por isso estivemos contra o desligamento das ajudas à produção e o fim das quotas leiteiras», acrescentou.
Neste sentido, Ilda Figueiredo insistiu na revisão das políticas agrícolas, de forma a «ter em conta os preços elevados dos factores de produção, do gasóleo, da electricidade, adubos, rações, crédito e seguros, intervindo em defesa dos agricultores, com políticas que apoiem quem produz e crie emprego no mundo rural». Salientou, de igual forma, a necessidade de uma profunda alteração da Política Agrícola Comum «para privilegiar a agricultura familiar, as produções agrícolas regionais e de espécies autóctones, dando resposta às justas lutas dos agricultores que são quem produz os bens fundamentais para a nossa alimentação».
Neste sentido, Ilda Figueiredo insistiu na revisão das políticas agrícolas, de forma a «ter em conta os preços elevados dos factores de produção, do gasóleo, da electricidade, adubos, rações, crédito e seguros, intervindo em defesa dos agricultores, com políticas que apoiem quem produz e crie emprego no mundo rural». Salientou, de igual forma, a necessidade de uma profunda alteração da Política Agrícola Comum «para privilegiar a agricultura familiar, as produções agrícolas regionais e de espécies autóctones, dando resposta às justas lutas dos agricultores que são quem produz os bens fundamentais para a nossa alimentação».