«Professores Unidos» contestam

Prioridades erradas no SPGL

No dia 10, os sócios do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa vão votar uma alteração de estatutos. Os candidatos e eleitos que integraram a Lista B, nas eleições de Maio, para os corpos gerentes do sindicato, e que mantêm o blogue professores-unidos.blogspot.com, apelaram ao voto na «Proposta B», alternativa à da Direcção.
Ao contrário desta que, segundo os «Professores Unidos» tem como prioridade uma nova revisão de estatutos que não é prioritária, a «Proposta B» considera que, no actual quadro, depois de ter perdido a maioria absoluta, o Governo PS «procura manter as políticas educativas que impôs na anterior legislatura», recorrendo «ao manobrismo e à chantagem» na Assembleia da República, e «tenta amortecer a contestação e a unidade dos professores» nas negociações com os sindicatos. Os apoiantes da «Proposta B» também consideram inapropriado que, neste contexto, a direcção do SPGL pretenda que os sócios voltem a decidir se querem ou não continuar na Confederação de Quadros.
Para os «Professores Unidos», evidente e prioritária é a necessidade de «uma acção sindical firme e determinada, mantendo os professores informados e mobilizados» para que mantenham a capacidade reivindicativa.
Os actuais estatutos foram aprovados em 2006 e o mandato da actual direcção sindical só termina em 2011, «pelo que a revisão dos estatutos, apesar de constar de todos os programas eleitorais, não devia constituir prioridade para uma direcção focada nos problemas reais dos professores e das escolas», acusaram os «Professores Unidos».

Métodos anti-democráticos

Em completo desacordo com as erradas prioridades da direcção e expressando o seu «mais veemente protesto pelo métodos anti-democráticos que estão a ser usados», os «Professores Unidos» acusam a direcção sindical de tentar «consagrar estatutariamente uma concepção de sindicalismo em que os sócios só servem para pagar quotas», e de pretender retirar «competências à Assembleia Geral de Sócios e à Assembleia Geral de Delegados Sindicais, concretizando-se a transformação, iniciada em 2006, do SPGL num sindicato de dirigentes fortemente centralizado». Com este propósito, a actual direcção «impôs uma metodologia que impede a constituição de uma Comissão Eleitoral e contraria o voto presencial, apostando no voto por correspondência e no controlo de todo o processo pela Mesa da Assembleia Geral, eleita na mesma lista da direcção».
Mas a alternativa existe, corporizada na «Proposta B», que pretende «Devolver o SPGL aos professores e aos núcleos sindicais».


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