Trabalhar sem receber
Cerca de 19 mil empresas a operar em Portugal devem quase 10 milhões de euros em salários aos respectivos trabalhadores e à segurança Social. Os números apurados pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) referem-se ao primeiro semestre do mês de Novembro e precisam que do montante global, aproximadamente 29 por cento, 2,841 milhões, correspondem a dívidas à Segurança Social.
Os restantes mais de 71 por cento, 7,078 milhões de euros, estão por pagar a cerca de 16 mil trabalhadores, 4861 dos quais estavam em situação ilegal, mas que as empresas foram obrigadas a integrar nos quadros, revelam os dados divulgados pelas inspecções efectuadas pela ACT, citados pela Lusa.
Por outro lado, a ACT fez 87 participações contra empresas consideradas em situação difícil. 56 processos estão relacionados com encerramentos fraudulentos. «Isto significa já muito mais do que nos outros anos. No ano passado, por exemplo, fizemos 59 participações criminais e só 13 delas eram relativas a encerramentos ilícitos», disse o Inspector-Geral do Trabalho, Paulo Morgado de Carvalho, ouvido pela agência de notícias portuguesa.
O sector da Indústria, vestuário e Confecção é o que acumula maior número de participações da ACT, seguido da Construção Civil e Hotelaria.
Os restantes mais de 71 por cento, 7,078 milhões de euros, estão por pagar a cerca de 16 mil trabalhadores, 4861 dos quais estavam em situação ilegal, mas que as empresas foram obrigadas a integrar nos quadros, revelam os dados divulgados pelas inspecções efectuadas pela ACT, citados pela Lusa.
Por outro lado, a ACT fez 87 participações contra empresas consideradas em situação difícil. 56 processos estão relacionados com encerramentos fraudulentos. «Isto significa já muito mais do que nos outros anos. No ano passado, por exemplo, fizemos 59 participações criminais e só 13 delas eram relativas a encerramentos ilícitos», disse o Inspector-Geral do Trabalho, Paulo Morgado de Carvalho, ouvido pela agência de notícias portuguesa.
O sector da Indústria, vestuário e Confecção é o que acumula maior número de participações da ACT, seguido da Construção Civil e Hotelaria.