
- Nº 1873 (2009/10/22)
«Os Verdes» reúnem-se em Lisboa
Melhorar a vida dos portugueses
Nacional
Relativamente às eleições, os ecologistas consideraram que a CDU obteve resultados «positivos», «não só porque atingiu os objectivos a que se tinha proposto, mais votos, mais percentagem e mais mandatos, como também contribuiu para retirar a maioria absoluta ao PS, com todas as consequências positivas que, no plano político, esta nova realidade pode trazer para a generalidade dos portugueses».
Num documento enviado ao Avante!, «Os Verdes» valorizam o facto de o seu Grupo Parlamentar, com dois deputados, se manter, e acentuam que no futuro assumirão «uma postura de grande responsabilidade» na Assembleia da República, «votando a favor de todas as propostas que no seu entendimento possam contribuir para a melhoria das condições de vida dos portugueses e em prol de um desenvolvimento sustentável». Prometem, de igual forma, apresentar «iniciativas legislativas que procurem dar corpo ao seu manifesto eleitoral».
Sobre as eleições autárquicas, o PEV, «reconhecendo a natureza insatisfatória destes resultados face aos objectivos propostos», sublinha como factos positivos a «consolidação da CDU, como a grande força de esquerda imprescindível à democracia portuguesa, resistindo com solidez à tentativa de bipolarização da vida autárquica do País, bem como as novas câmaras municipais conquistadas nestas eleições».
Os ecologistas salientam ainda o facto de a CDU «consolidar» a sua posição em muitos municípios onde já era maioria, designadamente no distrito de Setúbal, confirmando-se como primeira força política na Área Metropolitana de Lisboa, e de ter conseguido manter lugares importantes na oposição que «nos permitirão agir como garantes da transparência e voz activa da esquerda na defesa dos interesses das populações, nomeadamente nas câmaras de Lisboa e Porto».
Nas suas prioridades, o PEV promete «reforçar a sua intervenção e acções a nível local» e, na Assembleia da República, apresentar iniciativas legislativas relativas aos «transportes, alterações climáticas, defesa da água pública, produção e consumo local, e classificação a Património Mundial do Parque Natural da Arrábida». Por último, defendem propostas «no sentido de remover obstáculos ao casamento entre pessoas do mesmo sexo».