PKK dá sinal de boa vontade

Um grupo de militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), oriundo do Iraque, entregou-se, na segunda-feira, 19, às autoridades turcas, em mais um sinal de boa vontade para pôr termo ao conflito que dura desde 1984 entre Ancara e a minoria turca curda.
Os 34 curdos, entre eles quatro menores, deverão ser transferidos para a capital do país, onde está previsto que se avistem com deputados turcos. Em função do tratamento que receberem, mais grupos de activistas poderão regressar à Turquia.
Os militantes do PKK foram recebidos na fronteira por milhares de curdos, convocados pelo Partido da Sociedade Democrática (DTP). O presidente, Ahmet Turk, salientou que este acto corresponde ao apelo lançado da prisão pelo fundador do PKK, Abdullah Ocalan, para relançar o processo de paz e conseguir uma saída para o conflito.
«Seria um erro considerar esta iniciativa como uma rendição. Render-se ou ser obrigado a fazê-lo não resolverá o problema curdo», assegurou Turk. «O regresso dos grupos é uma demonstração do que pode ocorrer se Ocalan for chamado a participar nas conversações de paz. Se o Estado der um passo, o PKK dará dez».
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro turco, Cemil Çicek, assinalou que esta iniciativa do PKK pode significar o primeiro passo, revelando que «tanto o governo como o Estado, trabalharam muito para chegar a este ponto».


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