A CDU tem travado desde sempre o caminho da defesa intransigente dos interesses dos munícipes e do concelho da Guarda, afirmando-se, na prática, como uma força política capaz de integrar o executivo municipal, com clara vantagem em relação aos eleitos do PS e do PSD.
«Estes eleitos e respectivos partidos [PS e PSD] são responsáveis por uma gestão autárquica de abandono das aldeias, muitas delas ainda sem saneamento básico», afirma, nas suas linhas programáticas, a CDU, acusando o executivo PS pela «incapacidade de dinamizar a economia e desenvolver a Guarda».
«A CDU deu provas de trabalho e de fidelidade aos direitos dos cidadãos – os eleitos nas assembleias de freguesia e na Assembleia Municipal, traduziram a sua acção com propostas concretas, e sobretudo, pautaram a sua acção pela defesa dos compromissos que levámos aos munícipes», acrescenta o documento, lembrando que «este é o momento de fazer o balanço à gestão autárquica e às promessas feitas».
Entretanto, para minorar os problemas do concelho, a CDU defende, entre outros, «a promoção do desenvolvimento sustentado visando a elevação das condições de vida dos trabalhadores e da população», as «empresas e os postos de trabalho», com a «criação de emprego como forma de dar sustentabilidade à economia local e à fixação da população», a «construção de novas infraestruturas e a melhoria das estruturas básicas existentes», o «melhoramento das vias de comunicação e os transportes colectivos», a «promoção de políticas orientadoras para a defesa do meio ambiente, do património natural e cultural», a «promoção do associativismo» e de «uma verdadeira política de juventude».