Lutar em unidade
Nas empresas, o PCP está na linha da frente da defesa dos direitos dos trabalhadores, apelando à unidade e mobilizando para a resistência.
Há que intensificar o esclarecimento, a mobilização e a luta
A célula do Sector Ferroviário do PCP está contra a transferência de 852 trabalhadores da CP para a recém-criada CP Carga. Num comunicado aos trabalhadores, editado este mês, os comunistas consideram esta uma «decisão errada, que irá prejudicar o País para beneficiar apenas os parasitas do costume». O PCP, garantem, continuará a bater-se contra esta medida, na empresa e nas instituições.
No comunicado, acrescenta-se que, constituída que está a empresa, há que dar resposta às novas questões levantadas pela criação da CP Carga a 1 de Agosto, nomeadamente para salvaguardar os direitos dos trabalhadores.
As organizações representativas dos trabalhadores, lembra-se no documento, apresentaram um conjunto de exigências, que não tiveram ainda qualquer resposta do Governo ou da administração: a garantia da salvaguarda dos postos de trabalhos de todos os trabalhadores; o retorno à CP em caso de futuras extinções de posto de trabalho na nova empresa; a passagem de imediato a efectivos, de todos os trabalhadores com contratos a prazo na CP Carga; a garantia de cumprimento dos direitos contratuais consignados no Acordo de Empresa; a integração destes direitos na futura contratação colectiva na CP Carga.
Considerando que a criação da empresa em Agosto não foi inocente, mas sim uma forma de tentar impedir a resistência e a luta, o PCP realça que «está nas mãos dos trabalhadores impedi-lo». O PCP apela à mobilização dos trabalhadores em torno das suas organizações representativas, «intensificando o esclarecimento, a mobilização e a luta» em torno das reivindicações apresentadas.
Armas perigosas
Outra medida fortemente contestada pelo PCP é a alteração à legislação que permite a distribuição de armas aos vigilantes de transportes de valores. No boletim de Julho/Agosto da Organização dos Trabalhadores Comunistas no Sector da Vigilância da Organização Regional de Lisboa do PCP, distribuído aos profissionais do sector, os comunistas realçam que esta medida para além de não defender os seus interesses põe em causa a sua segurança ao «torná-los alvos preferenciais dos assaltantes».
Da mesma opinião é a maior empresa do sector de transporte valores, a Esegur, que «veio a público manifestar a sua discordância com esta medida legislativa por, em sua opinião, agravar a segurança no sector». Apesar disso, Ângelo Correia, presidente da associação patronal, defende-a, utilizando como argumento o facto de a medida abranger «só» cerca de 300 profissionais.
Para o PCP, «parece haver aqui, mais do que preocupações de segurança, algum interesse no negócio das armas». A ser levada avante esta medida no transporte de valores, prossegue, «seguir-se-iam outras áreas da segurança privada, havendo o risco de, a prazo, surgirem pequenos exércitos privados». Os comunistas chamam ainda a atenção para outros perigos desta medida, nomeadamente o alargamento do negócio das armas de fogo e a facilitação do acesso a estas por parte dos assaltantes.
No verso do boletim, a organização dos vigilantes comunistas apela aos trabalhadores do sector para que defendam, em sede de revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, «boas condições de trabalho e aumentos salariais justos». Os comunistas sustentam que as empresas de segurança privada «fazem parte dos sectores de actividade que passaram ao lado» da crise.
O sector, acrescenta o PCP, «tem crescido, quer em áreas de intervenção quer em número de trabalhadores e nos lucros». Já a crise tem servido sobretudo para «os mais diversos ataques aos direitos e interesses dos trabalhadores».
No comunicado, acrescenta-se que, constituída que está a empresa, há que dar resposta às novas questões levantadas pela criação da CP Carga a 1 de Agosto, nomeadamente para salvaguardar os direitos dos trabalhadores.
As organizações representativas dos trabalhadores, lembra-se no documento, apresentaram um conjunto de exigências, que não tiveram ainda qualquer resposta do Governo ou da administração: a garantia da salvaguarda dos postos de trabalhos de todos os trabalhadores; o retorno à CP em caso de futuras extinções de posto de trabalho na nova empresa; a passagem de imediato a efectivos, de todos os trabalhadores com contratos a prazo na CP Carga; a garantia de cumprimento dos direitos contratuais consignados no Acordo de Empresa; a integração destes direitos na futura contratação colectiva na CP Carga.
Considerando que a criação da empresa em Agosto não foi inocente, mas sim uma forma de tentar impedir a resistência e a luta, o PCP realça que «está nas mãos dos trabalhadores impedi-lo». O PCP apela à mobilização dos trabalhadores em torno das suas organizações representativas, «intensificando o esclarecimento, a mobilização e a luta» em torno das reivindicações apresentadas.
Armas perigosas
Outra medida fortemente contestada pelo PCP é a alteração à legislação que permite a distribuição de armas aos vigilantes de transportes de valores. No boletim de Julho/Agosto da Organização dos Trabalhadores Comunistas no Sector da Vigilância da Organização Regional de Lisboa do PCP, distribuído aos profissionais do sector, os comunistas realçam que esta medida para além de não defender os seus interesses põe em causa a sua segurança ao «torná-los alvos preferenciais dos assaltantes».
Da mesma opinião é a maior empresa do sector de transporte valores, a Esegur, que «veio a público manifestar a sua discordância com esta medida legislativa por, em sua opinião, agravar a segurança no sector». Apesar disso, Ângelo Correia, presidente da associação patronal, defende-a, utilizando como argumento o facto de a medida abranger «só» cerca de 300 profissionais.
Para o PCP, «parece haver aqui, mais do que preocupações de segurança, algum interesse no negócio das armas». A ser levada avante esta medida no transporte de valores, prossegue, «seguir-se-iam outras áreas da segurança privada, havendo o risco de, a prazo, surgirem pequenos exércitos privados». Os comunistas chamam ainda a atenção para outros perigos desta medida, nomeadamente o alargamento do negócio das armas de fogo e a facilitação do acesso a estas por parte dos assaltantes.
No verso do boletim, a organização dos vigilantes comunistas apela aos trabalhadores do sector para que defendam, em sede de revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, «boas condições de trabalho e aumentos salariais justos». Os comunistas sustentam que as empresas de segurança privada «fazem parte dos sectores de actividade que passaram ao lado» da crise.
O sector, acrescenta o PCP, «tem crescido, quer em áreas de intervenção quer em número de trabalhadores e nos lucros». Já a crise tem servido sobretudo para «os mais diversos ataques aos direitos e interesses dos trabalhadores».