Desemprego não pára de crescer
Ao analisar a estimativa sobre o desemprego no 2.º trimestre deste ano, em termos homólogos e trimestrais, a CGTP-IN salienta que, na realidade, há muitos mais desempregados do que os que constantes nos dados do INE.
Nos dados divulgados no dia 14, pelo Instituto Nacional de Estatística não constam os «inactivos disponíveis», considerou a CGTP-IN, num comunicado emitido no mesmo dia, salientando que, se constassem, o número do desemprego real seria «ainda mais elevado do que os anunciados 507,7 mil trabalhadores sem emprego.
Com profunda preocupação, a CGTP detectou «uma fortíssima redução de postos de trabalho na indústria, construção, energia e água, com menos 95 mil empregos, 42 mil dos quais destruídos no sector produtivo e mais de 45 mil na construção.
Para ultrapassar esta crise, a CGTP-IN considera necessárias alterações efectivas das condições de vida dos trabalhadores e da população através da criação de trabalho com direitos, de estabilidade profissional, do aumento do poder de compra da população com a garantia de acesso a bens e serviços constitucionalmente garantidos como a protecção no desemprego, na doença, o acesso à Educação e a cuidados médicos, entre outros indicadores.
Segundo a taxa oficial, o desemprego ultrapassou os 9 por cento, representando um aumento de mais de 97,8 mil desempregados num só ano, e de 11,9 mil, só nos últimos três meses, sendo «já uma das mais elevadas taxas dos últimos 30 anos», com o desemprego juvenil a rondar os 19 por cento.
O aumento da precariedade como antecâmara do desemprego, a pressão para ocorrerem ainda mais reduções salariais e a situação de marginalização provocada pela ausência de acesso a quaisquer prestações salariais para cerca de 300 mil desempregados com o acentuar da degradação das condições económicas e sociais revelam a necessidade de inversão das opções políticas que têm sido seguidas e outro modelo de desenvolvimento económico, considerou a central.
Nos dados divulgados no dia 14, pelo Instituto Nacional de Estatística não constam os «inactivos disponíveis», considerou a CGTP-IN, num comunicado emitido no mesmo dia, salientando que, se constassem, o número do desemprego real seria «ainda mais elevado do que os anunciados 507,7 mil trabalhadores sem emprego.
Com profunda preocupação, a CGTP detectou «uma fortíssima redução de postos de trabalho na indústria, construção, energia e água, com menos 95 mil empregos, 42 mil dos quais destruídos no sector produtivo e mais de 45 mil na construção.
Para ultrapassar esta crise, a CGTP-IN considera necessárias alterações efectivas das condições de vida dos trabalhadores e da população através da criação de trabalho com direitos, de estabilidade profissional, do aumento do poder de compra da população com a garantia de acesso a bens e serviços constitucionalmente garantidos como a protecção no desemprego, na doença, o acesso à Educação e a cuidados médicos, entre outros indicadores.
Segundo a taxa oficial, o desemprego ultrapassou os 9 por cento, representando um aumento de mais de 97,8 mil desempregados num só ano, e de 11,9 mil, só nos últimos três meses, sendo «já uma das mais elevadas taxas dos últimos 30 anos», com o desemprego juvenil a rondar os 19 por cento.
O aumento da precariedade como antecâmara do desemprego, a pressão para ocorrerem ainda mais reduções salariais e a situação de marginalização provocada pela ausência de acesso a quaisquer prestações salariais para cerca de 300 mil desempregados com o acentuar da degradação das condições económicas e sociais revelam a necessidade de inversão das opções políticas que têm sido seguidas e outro modelo de desenvolvimento económico, considerou a central.