O mais elevado desemprego de sempre
O desemprego atingiu o seu maior número desde o 25 de Abril, denunciou o PCP, comentando os indicadores divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística relativos ao segundo trimestre do ano.
Cerca de 300 mil trabalhadores não recebem subsídio de desemprego
O INE divulgou, no dia 14, os números do desemprego relativos ao segundo trimestre do ano. Comentando, no próprio dia, esses dados, através de um comunicado do seu Gabinete de Imprensa, o PCP realça que, pela primeira vez, o número de desempregados em sentido restrito «ultrapassou o meio milhão, mais precisamente 507 700, confirmando a real dimensão da crise». «Se acrescentarmos a este valor o número de trabalhadores disponíveis mas inactivos e o subemprego visível, ficamos com o número de desempregados em sentido lato – 635 200 – o que significa o maior número do desemprego em Portugal desde o 25 de Abril.»
Para o PCP, «ao Governo sobra-lhe em propaganda o que lhe falta em capacidade para combater a crise». Apesar dos «muitos anúncios e promessas», prossegue o comunicado do Partido, «só no último ano perderam-se 151 900 postos de trabalho e quase 100 mil trabalhadores foram atirados para a situação de desemprego».
Particularmente importante é, na opinião do PCP, o impacto do desemprego junto da juventude, com uma taxa de 18,7 por cento. A este factor junta-se outro, a precariedade, que se agrava, atingindo já mais de 1,2 milhões de trabalhadores. Para os comunistas, estes valores «são expressão de um acentuado processo de liquidação de direitos das novas gerações de trabalhadores e o agravamento das suas condições de vida».
Mas ao mesmo tempo que cresce o desemprego, alerta o PCP, «por acção deste Governo, diminui acentuadamente a protecção aos desempregados». Actualmente, há cerca de 300 mil trabalhadores sem qualquer subsídio de desemprego. Daí serem necessárias «medidas de emergência para combater esta “chaga social”, nomeadamente o alargamento da protecção no desemprego e a reposição dos critérios que este Governo alterou».
A culpa é da política de direita
No comunicado, o PCP chama ainda a atenção para os sectores mais afectados pela perda de postos de trabalho: a indústria, construção e a agricultura. Isto revela a «liquidação da capacidade produtiva que está em curso no nosso País».
Este agravamento do desemprego, acrescenta-se, «representa uma quebra na produção nacional não inferior a 20 mil milhões de euros, ou seja, custa ao nosso País cerca de 12 por cento do PIB». Valor que «resulta fundamentalmente de salários não pagos, redução das receitas da Segurança Social e aumento das suas despesas com subsídios de desemprego e redução das receitas fiscais do Estado».
Segundo o PCP, a «dimensão e a gravidade da situação do desemprego, do trabalho precário e do crescente número de trabalhadores sem qualquer protecção social, ao mesmo tempo que continuamos a assistir a um escandaloso processo de acumulação de lucros por parte dos grupos económicos e financeiros são a mais fiel comprovação da necessidade de uma profunda ruptura com a política de direita que PS, PSD e CDS-PP tem imposto ao País». O PCP reclama «uma ruptura e uma mudança de políticas que garanta uma efectiva protecção aos desempregados, mais produção nacional e mais emprego, e a garantia de uma vida melhor».
Para o PCP, «ao Governo sobra-lhe em propaganda o que lhe falta em capacidade para combater a crise». Apesar dos «muitos anúncios e promessas», prossegue o comunicado do Partido, «só no último ano perderam-se 151 900 postos de trabalho e quase 100 mil trabalhadores foram atirados para a situação de desemprego».
Particularmente importante é, na opinião do PCP, o impacto do desemprego junto da juventude, com uma taxa de 18,7 por cento. A este factor junta-se outro, a precariedade, que se agrava, atingindo já mais de 1,2 milhões de trabalhadores. Para os comunistas, estes valores «são expressão de um acentuado processo de liquidação de direitos das novas gerações de trabalhadores e o agravamento das suas condições de vida».
Mas ao mesmo tempo que cresce o desemprego, alerta o PCP, «por acção deste Governo, diminui acentuadamente a protecção aos desempregados». Actualmente, há cerca de 300 mil trabalhadores sem qualquer subsídio de desemprego. Daí serem necessárias «medidas de emergência para combater esta “chaga social”, nomeadamente o alargamento da protecção no desemprego e a reposição dos critérios que este Governo alterou».
A culpa é da política de direita
No comunicado, o PCP chama ainda a atenção para os sectores mais afectados pela perda de postos de trabalho: a indústria, construção e a agricultura. Isto revela a «liquidação da capacidade produtiva que está em curso no nosso País».
Este agravamento do desemprego, acrescenta-se, «representa uma quebra na produção nacional não inferior a 20 mil milhões de euros, ou seja, custa ao nosso País cerca de 12 por cento do PIB». Valor que «resulta fundamentalmente de salários não pagos, redução das receitas da Segurança Social e aumento das suas despesas com subsídios de desemprego e redução das receitas fiscais do Estado».
Segundo o PCP, a «dimensão e a gravidade da situação do desemprego, do trabalho precário e do crescente número de trabalhadores sem qualquer protecção social, ao mesmo tempo que continuamos a assistir a um escandaloso processo de acumulação de lucros por parte dos grupos económicos e financeiros são a mais fiel comprovação da necessidade de uma profunda ruptura com a política de direita que PS, PSD e CDS-PP tem imposto ao País». O PCP reclama «uma ruptura e uma mudança de políticas que garanta uma efectiva protecção aos desempregados, mais produção nacional e mais emprego, e a garantia de uma vida melhor».